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Estúdio 41 apresenta exposição com fotografias do acervo da Galeria Utópica

Aeroporto de São Paulo, 1965 – Foto: German Lorca

Com uma seleção de 44 fotografias de 14 fotógrafos, representados pela Galeria Utópica, a exposição “Luz Teimosa” estará no Estúdio 41 a partir de 30 de novembro. Inaugurado em agosto deste ano, essa é a terceira mostra do estúdio, e pretende apresentar obras de fotografia moderna, que relacionem fotografia com literatura e fotojornalismo.

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A exposição faz parte de um projeto contínuo do Estúdio 41 que trará, anualmente, acervos fotográficos de outras galerias brasileiras. Segundo o curador da mostra, o escritor Diógenes Moura, a ideia é oferecer ao público a oportunidade de contemplar a seleção de um determinado acervo a partir do olhar de um outro espaço. “É a possibilidade de uma outra leitura, como se fossem novas páginas de um livro a partir dessa seleção.”

“Luz Teimosa” tem o mesmo nome de uma das cinco fotografias de Fernando Lemos, que compõem a mostra. “Ela é uma fotografia profundamente literária; tem a ver com o desejo de um fotógrafo de enxergar o que está do outro lado, algo que só é possível quando se tem luz”, comenta o curador, reforçando que Lemos foi um fotógrafo e poeta de nome definitivo na história da fotografia.

Luz Teimosa – Foto: Fernando Lemos

Além dele, Annemarie Heinrich, German Lorca, Wilhelm von Plüschow, Jean Manzon, Luiz Carlos Barreto, Martín Chambi, Miro, Wilhelm von Gloeden, Guillermo Srodek-Hart, Guadalume Miles, Juca Martins, Hiroshi Watanabe e Carlos Moreira, são os outros nomes que compõem a exposição.

As fotografias selecionadas criam novas relações entre as imagens do acervo da Galeria Utópica, possibilitando que o público conheça as obras curadas por um escritor, editor e curador de fotografia. É necessário lembrar que um dos intuitos do Estúdio 41 é reforçar a profunda ligação entre fotografia, imagem e literatura.

 

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