Pedro Casagrande lança segundo volume de EP – Foto: Ângela Reck
O Dia do Professor chega com uma estreia do professor catarinense Pedro Casagrande, que lança nesta sexta-feira (15.10) o EP “Mantras e Devaneios – Vol. 2”. Foram as dificuldades que todos passamos durante a pandemia que renderam o projeto, e agora no volume 2, o artista espera que possam levar um pouco de paz para quem escuta.
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Totalmente instrumental, as três canções apresentadas no compacto trazem luz por meio do dedilhado no violão de nylon do músico catarinense, que também é professor e doutor em Ciências do Movimento Humano, além de ministrar aulas de yoga. O lançamento sucede o “Mantras e Devaneios – Vol. 1”, que estreou no primeiro semestre deste ano.
“Eu tive experiências em escutar e tocar mantras e decidi criar por meio dessa linguagem um projeto que me representasse como músico e que representasse minha história de vida. Queria algo simples e verdadeiro, porque o violão sozinho, sem outros elementos você consegue sentir bem o que tá acontecendo, sem maquiagem”, afirma.
Pedro Casagrande lança segundo volume de EP – Foto: Ângela Reck
Essa forte relação com a música que o artista traz vem desde a infância, quando fazia as primeiras apresentações para os familiares, e mesmo na adolescência, quando começou a tocar em bandas de pop rock, sempre como guitarrista. De lá para cá, os caminhos da vida levaram Casagrande para a Educação Física, tendo feito mestrado e doutorado na área. Mas o violão sempre foi sua paixão, ele chegou a estudar com grandes nomes da música catarinense, como Dudu Pimentel, Denis Warren e Hique D’Avila.
Seu objetivo é, de alguma forma, ajudar os outros por meio da música. “Você consegue se conectar com as pessoas, elas te escutam e se conectam com você e com elas mesmas, sem nem estar presente no mesmo ambiente”, comenta.
O músico e professor também contou que buscou afinações diferentes, técnicas e texturas criativas para atingir a sonoridade do EP. Também encontrou inspiração na música ambiente de Stevin McNamara e nos dedilhados no violão de nylon de Lenine, Jorge Drexler, Tó Brandileone e Dani Black. Tudo isso, sempre priorizando os sentimentos que cada canção passa.