Gaby Guima lança EP de estreia – Foto: Divulgação
Sentir-se presa, limitada, foi o estopim para o grito de independência de Gaby Guima, cantora e compositora radicada em Bauru que lança o EP de estreia, “Grades”. As seis faixas trazem vivências e acontecimentos que são reflexos de quem viu na música a única forma de ser completa. O trabalho de estreia já está disponível nos streamings e surge após o lançamento dos singles e clipes “Vai e Vem”, “Antes do Final”, “Me Bota na Tua Playlist”, “Nosso Cais” e “Flores Morrem Sem Água”, todos de 2021.
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Segundo Gaby, o desejo de cantar sempre foi grande, e agora era a hora de se lançar. “Senti que eu estava pronta, essa é a palavra, eu estava pronta para me descobrir, me reconhecer. Foi um trabalho muito intenso, e de grandes parcerias, seja na composição, na produção, no incentivo, em tudo. Quero compartilhar com todos que juntos somos mais fortes. Encontrei meu lugar e não vou mais parar.”
Crescer em um ambiente musical teve grande papel na formação da cantora, que hoje se sente influenciada por todos os gêneros musicais que podem ser denominados como música brasileira. Da MPB ao pop, a artista gosta de conhecer novos sons e apreciar os grandes nomes como Maria Rita, Lenine, Djavan, e ainda canções do axé, pagode e rock.
Capa do EP Grades de Gaby Guima – Foto: Divulgação
“Me inspiram as canções densas de piano e voz, trazendo um formato mais cru, de cara limpa, onde possa me apresentar de forma transparente, expondo todos meus sentimentos. Música para mostrar minha voz, agressiva, delicada, e me abrir para o público”, diz Gaby.
Além de cantora e compositora, a artista também toca clarinete desde os 10 anos, quando iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí. Desde os 22 anos morando em Bauru, ela se inseriu no meio musical cantando na noite da cidade e de São Paulo, mas foi apenas em 2019 que teve seu primeiro show com canções autorais, pontapé para o nascimento do EP “Grades”.
Neste novo ciclo, Gaby olha para dentro e vê nascer seu canto. “Demorei algum tempo pra me entender, me aceitar, e conseguir colocar pra fora tudo que se passa dentro. Penso que todo esse tempo foi importante para olhar adiante e ver infinitas possibilidades”, afirma.
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