Eles se juntaram: Francisco, el Hombre e Rubel fizeram música juntos – Foto: Divulgação
A todo momento, o presente se transforma em passado. Partindo dessa constatação, a Francisco el Hombre equilibra os ciclos que compõem a vida e a maneira como gerenciamos cada instante por meio da nova música “Se Não Fosse Por Ontem”.
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Com a participação do cantor e compositor carioca Rubel, a faixa já está disponível nos aplicativos de streaming e é o terceiro single revelado do próximo disco da banda, previsto para este mês.
“Eu estava pensando em todas as coisas que aconteceram no passado para que a gente estivesse aqui e levei para um lado mais filosófico, fazendo uma reflexão sobre as durezas que a humanidade tem que passar para se chegar até aqui”, afirma Sebastianismos (voz e bateria), que forma a Francisco, el Hombre ao lado de LAZÚLI (voz), Mateo Piracés-Ugarte (voz e violão), Andrei Kozyreff (guitarra) e Helena Papini (baixo). “No final das contas, reconhecer que a vida é passageira e que nos resta plantar amor”, ele completa.
Praticamente como uma metalinguagem, é interessante pensar que “Se Não Fosse Por Ontem” remete à sonoridade do início da carreira do grupo, porém com uma maturidade lírica, poética e de arranjo musical, como se fosse resultado do que o quinteto semeou ao longo dos anos. Além de ser marcada por uma diversidade de ritmos, algo que será bastante marcante no disco que está em processo de finalização, a música é marcada por uma melodia assobiada. “Por se tratar de uma faixa muito sensível e intimista, acho que o assobio se encaixa perfeitamente, pois passa uma sensação quase aconchegante”, diz Sebastianismos.
Outra característica do álbum que se aproxima é a presença de encontros. No caso de “Se Não Fosse Por Ontem”, por exemplo, a Francisco, el Hombre recebe a participação de Rubel. “Sempre achei que a banda tinha algo de diferente e especial, uma energia do punk rock conversando com uma doçura da canção latino-americana. Eu fiquei muito feliz com o convite pra esse feat”, ele comenta. E adiciona: “A música tem uma sonoridade mais próxima da Francisco, el Hombre, mas os temas que a letra aborda, de amor como uma forma de resistência e luta, dialoga muito com minha forma de ver o mundo e com o universo das minhas próprias músicas”.