Clint Eastwood em “Cry Macho” – Foto: Claire Folger/Warner Bros. Entertainment
Símbolo dos filmes de velho oeste, Clint Eastwood volta aos cinemas hoje, 16 de setembro, com “Cry Macho: O Caminho para Redenção” que, posteriormente, também entrará no catálogo da HBO Max. Aos 91 anos, o já ganhador de quatro Oscars dirige e estrela o longa, mostrando uma incrível disposição física e mental para trabalhar.
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No enredo, Eastwood é Mike Milo, um ex-astro de rodeio e fracassado criador de cavalos que aceita uma proposta de trabalho de seu antigo chefe. Ele precisa trazer o jovem filho deste homem do México para o Texas, para longe de sua mãe alcoólatra. Assim, forçado pelas circunstâncias a voltar para casa, Milo enfrenta uma jornada de redenção, ensinando ao menino que o acompanha o significado de ser um bom homem.
Ambientado em 1979, a produção é baseada no romance homônimo escrito por N. Richard Nash, de 1975. E teve roteiro lapidado por Nick Schenk, que já havia trabalhado com Eastwood em “Gran Torino”, a partir dos rascunhos do próprio Nash, falecido em 2000.
Também participam do filme: Eduardo Minett e Dwight Yoakam, estrelando ao lado do veterano, e Al Ruddy, Jessica Meier e Tim Moore, como produtores.
Clint Eastwood e Eduardo Minett em “Cry Macho” – Foto: Claire Folger/Warner Bros. Entertainment
Personagens como Mike Milo são clássicos na carreira de Eastwood, consagrado pelos filmes de faroeste. Mas a proposta de “Cry Macho” é mais inovadora e tem tudo para surpreender o público. Isso porque, ao invés de um filme de ação com um protagonista viril, a história quer, justamente, debater a masculinidade.
Dessa forma, o longa funciona quase como uma redenção do próprio ator e diretor, que já foi amplamente acusado de machismo no passado. Como em “O Caso Richard Jewell”, no qual Eastwood distorce a realidade e sugere que uma jornalista conseguiu informações através de sexo com um policial.
Essa e outras polêmicas marcaram a carreira do veterano, mas, para muitos, a qualidade e a extensão de seus trabalhos ainda prevalece. Desde sua estreia na tela dos cinemas, em um papel não creditado no filme “A Revanche do Monstro”, em 1955, Eastwood não parou. E nada indica que, aos 91 anos, esta seja sua última produção.
Assista ao trailer: