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Isabel Fillardis lança carreira solo na música; ouça

Isabel Fillardis – Thais Monteiro

Com uma relevante trajetória na teledramaturgia, teatro, moda e cinema, Isabel Fillardis agora também dá lugar a sua antiga paixão: a música. Ouça aqui.

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Após apresentar o show “Refeita” no festival online Afrofuturistic Lab, no último mês, a cantora consolida sua estreia com o lançamento do single “O Meu Lugar”, que chega às plataformas digitais nesta quinta-feira (09.09), seguido de um especial lyric vídeo no YouTube, no dia 16 d setembro.

Com uma combinação de afrobeat e ijexá, a música reflete  sobre a ressignificação e a busca por um novo horizonte, criando uma atmosfera de esperança e renascimento. A faixa é assinada pelos compositores Renato Gues e Sérgio Souza e irá compor o futuro EP da cantora “Bel, Muito Prazer“, que promete trazer muitas referências do soul, jazz e R&B.

“O Meu Lugar” é uma música que, inicialmente, tinha um significado muito pessoal para Isabel, pois simbolizava sua história e seus diversos renascimentos como mulher – como a própria cantora define. Porém, nesta nova realidade após a pandemia, a letra ganhou pluralidade e um novo significado. “A música fala sobre o abraço, o sorriso, a importância do afeto, resgatar as coisas que foram perdidas, que foram colocadas de lado, como a empatia, o amor. É sobre a busca por esse lugar que as pessoas querem encontrar. Todo mundo que escutar, com certeza vai se encontrar nela”, comenta a artista sobre a composição.

A música está enraizada na história de Isabel e se faz presente nos primeiros capítulos de sua carreira artística, que completa quase 30 anos. A cantora foi uma das vocalistas do trio de sucesso “As Sublimes“, na década de 1990, e sempre manteve o canto presente em sua trajetória, atuando em diversos musicais. Mas, após enfrentar e vencer um câncer na língua em 2014, que poderia ter comprometido sua habilidade de fala, Isabel decidiu não conter mais o dom de cantar e hoje o considera uma verdadeira dádiva: “a arte escolhe a gente e eu vou exercer tudo aquilo que agrega ao meu coração e minha alma. E a música, definitivamente, não largo mais”, afirma.

Simultâneamente à sua carreira musical, Isabel lidera o movimento “Afrofuturistic“,  idealizado pelo produtor Tony Prada e também manager da cantora. Baseado nos princípios afrofuturismo, o projeto tem por objetivo ressignificar, viabilizar e fortalecer a produção da música negra no Brasil, englobando gêneros como trap, soul, jazz, R&B e bossa nova. Artistas como DJ Hum, Thulla Melo, Klyn, Arape, Banda Ultra Soul, Ellen Oléria, Bebé Salvego, Tony Gordon e Izzy Gordon – já integram o movimento, que recentemente lançou sua primeira edição do festival de música Afrofuturistic Lab e prevê realizar futuras turnês pelo País, além da produção de uma série online sobre economia, sob o aspecto da cultura negra.

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