Cultura

Ingrid Silva lança livro sobre trajetória de vida e carreira pela Globo Livros

Share

Foto: Reprodução/Instagram/@ingridsilva

Há 13 anos, a bailarina Ingrid Silva saía de Benfica, subúrbio do Rio de Janeiro, para uma das maiores companhias de balé dos Estados Unidos, a Dance Theatre of Harlem, onde ocupa o posto de primeira bailarina.

SIGA O RG NO INSTAGRAM

No livro “A sapatilha que mudou meu mundo“, lançado pela Globo Livros, a brasileira divide com o leitor sua trajetória desde que entrou no projeto social que mudaria sua vida até se tornar referência para tantas meninas e mulheres e alçar o destaque no mundo da dança.

Ela, também, fala sobre os preconceitos que vivenciou durante a vida, principalmente por ser uma mulher negra, e narra toda a sua caminhada até aqui nesta nova obra, que chegou nas livrarias e lojas digitais no final de agosto deste ano.

“A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levou a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos. Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo. Espero que você possa se redescobrir e se inspirar por meio da minha trajetória”, conta a bailarina.

“A sapatilha que mudou meu mundo” é o novo livro da bailarina Ingrid Silva pela Globo Livros – Foto: Divulgação

Ainda muito jovem, Ingrid praticava natação e outros esportes na Vila Olímpica da Mangueira, que atendia as crianças das comunidades do entorno e, aos 8 anos, conseguiu uma vaga no Dançando pra não dançar, projeto social que leva aulas de balé para as comunidades do Rio de Janeiro, idealizado por Thereza Aguilar. Trocou a natação pelo balé, calçou as sapatilhas e nunca mais as deixou. Sempre incentivada pelo projeto, Ingrid fez audições para outras companhias e chegou a integrar o Centro de Movimento Deborah Colker e o Grupo Corpo.

Bethânia Gomes, primeira mulher negra brasileira a ser primeira bailarina na Dance Theatre of Harlem, visitou o Dançando pra não dançar quando Ingrid tinha 17 anos e a incentivou a fazer um teste para a companhia americana. Ingrid passou para um curso de verão e ao chegar em Nova Iorque se deparou com algo que nunca havia vivido no Brasil: a representatividade. “Lembro até hoje da sensação de abrir a porta e ver todos aqueles bailarinos. Pela primeira vez, depois de ter dançado em várias escolas, estava em uma sala de aula que refletia o que eu tanto esperava, foi magnífico!”, comenta. A companhia, fundada em 1969 por Arthur Mitchell, primeiro afro-americano a assumir o posto de bailarino principal do New York City Ballet, é a única companhia no mundo a ter mais bailarinos negros em seu corpo de balé.

últimas notícias

  • Cultura

Natiruts anuncia despedida da banda com turnê pelo Brasil

Após 28 anos, Natiruts anunciou o encerramento da banda com turnê de despedida, nomeada como "Leve com Você". O grupo,…

26.02.2024
  • Cultura

“O Diabo Veste Prada”: Anne Hathaway, Meryl Streep e Emily Blunt se reúnem no SAG Awards 2024

Para matar a saudade, o SAG Awards 2024 uniu novamente Meryl Streep, Emily Blunt e Anne Hathaway após 18 anos…

24.02.2024
  • Moda

Seis looks icônicos de Sofia Richie durante gestação

Sofia Richie Grainge anunciou que está grávida de seu primeiro filho com o marido, Elliot Grainge. A notícia foi divulgada…

22.02.2024
  • Cultura

Roger Federer ganhará documentário dirigido por Asif Kapadia

A Amazon Prime Video fará a produção de um documentário sobre um dos maiores tenistas da história: Roger Federer. De…

19.02.2024
  • Cultura

BAFTA 2024: “Oppenheimer” é o grande ganhador; veja todos os premiados

Uma noite de glória no BAFTA, premiação de cinema britânica conhecida como um "termômetro" para o Oscar. O filme “Oppenheimer”…

18.02.2024
  • Gossip

Bruno Mars inaugura “The Pinky Ring”, seu bar em Las Vegas

Bruno Mars acaba de abrir um novo lounge de coquetéis, nomeado como "The Pinky Ring", no prestigiado Bellagio Resort &…

16.02.2024