Chácara Lane apresenta exposição “Ozi Stencil – 35 Anos de Street Art”

Ozi (Ozéas Duarte) é o grande nome da Street Art no Brasil – Foto: Divulgação

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo apresenta a nova mostra “Ozi Stencil – 35 anos de Street Art” com obras do artista Ozi (Ozéas Duarte), sob a curadoria de Marco Antonio Teobaldo, na Chácara Lane a partir deste sábado (21.08).

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Com mais de 100 trabalhos nos mais variados suportes – tapumes, telas, madeiras, metais, objetos de uso doméstico, latas de spray e outros itens – utilizados por Ozi em sua trajetória de décadas – pinturas, esculturas, readymades, a mostra preenche todos os espaços do casarão.

“A ocupação de cada andar do museu terá uma obra em grande formato, com o propósito de trazer o mesmo impacto que os trabalhos do artista causam nas ruas da cidade”, diz o curador.

A parceria de 12 anos entre artista e curador torna possível apresentar um importante recorte de inventário de parte valiosa da história da Street Art brasileira, com documentos, registros fotográficos, documentários, estudos e obras do artista, que datam desde a década de 1980 até o período atual.

“Com essa mostra, será possível passar um olhar tanto na produção de estúdio, como em minha atuação pelos quatro cantos da cidade, como artista de arte urbana” – diz Ozi

Sua recriação da Monalisa é uma das obras mais conhecidas de Ozi – Foto: Divulgação

“Esta exposição proporciona uma viagem nas mais de três décadas de trabalho do artista, na qual é possível perceber as variadas formas de aplicação do estêncil, sem deixar de se conectar diretamente com a sua atuação nas ruas”, explica Teobaldo.

Além desses trabalhos, com Alices, Shirleys e Monalisas, será exibido um conjunto de matrizes de estêncil dos itens mais emblemáticos da carreira do artista, criados entre 1984 e 2015.

Estarão expostas matrizes originais dos trabalhos da série “Museu de Rua“, com referências a artistas como Anita Malfatti, Van Gogh, Di Cavalcanti, Roy Lichtenstein e Picasso.

A biografia do artista é apresentada em dois vídeos que reúnem depoimentos do artista e de parceiros de trabalho. Do acervo de documentação pessoal, são exibidas imagens históricas dos primeiros grupos de grafiteiros e suas intervenções em São Paulo.