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Cineasta Rodrigo Felha entra na grade da Globoplay com “Favela Gay” 

Rodrigo Felha – Foto: Divulgação

Ao falarmos de ” minorias”, na verdade sabemos que estamos falando de uma grande parcela da sociedade de artistas como Rodrigo Felha, que contribui para terem visibilidade e representatividade. O cineasta, que lidera o Instituto Arteiros na Cidade de Deus com o ator Ricardo Fernandes, fomenta a cultura na região e em âmbito nacional.

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Atualmente, Felha colhe os frutos do sucesso “Favela Gay” (Globoplay), mas alerta que é muito necessário avançar sobre a temática.

“A favela é um território afetuoso, a violência vista e engrandecida pela sociedade não condiz com a vivência dos moradores uns com os outros. E por esse motivo existe uma melhor aceitação e respeito para com pessoas LGBTQIA+ no território, no entanto o progresso não é sinal que estamos estagnados num ponto positivo e de relevante paz. Nas décadas passadas muitos homossexuais sofreram uma violência muito maior do que atualmente, carregando um fardo e consequências que somente as mesmas sabiam e guardavam para si. Por conta de toda a luta e posicionamento, as mesmas abriram um caminho para que nos dias de hoje, as pessoas LGBTQIA+  possam ter um posicionamento menos tardio”, diz Felha.

Rodrigo Felha – Foto: Divulgação

Fernandes também fala sobre “Declame”, que é uma série prevista para ser lançada ainda neste ano no YouTube. Felha dirige alguns episódios do projeto idealizado por Antônio DMC e que também conta com outros artistas do Instituto Arteiros que são André Dread, Emilly Amaral e João Félix.

“O projeto ‘Declame’ tem como objetivo visibilizar artistas negros e favelados exaltando textos também de negros e favelados. Temos que usar a ferramenta do audiovisual como um viés forte e rico pra desenvolver e visibilizar temas, pessoas, grupos que elevam discussões necessárias que vão de encontro aos pensamentos preconceituosos que estão em torno da sociedade e sendo apoiado por grande parte do cenário político brasileiro”, explica Felha.

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