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Pátio Higienópolis apresenta a exposição “Paisagens Impressionistas de Monet”

Foto: Divulgação

A partir desta sexta-feira (13.08), o Shopping Pátio Higienópolis apresenta a exposição “As Paisagens Impressionistas de Claude Monet – Uma Experiência Sensorial” que, por meio de oito estações, introduz as cores, as técnicas, as obras de Monet e o ambiente em que viveu. Claude Monet nasceu em Paris, em 1840, e desde cedo começou a estudar pintura e é considerado um dos mais célebres pintores impressionistas – o termo “impressionismo” surgiu a partir de uma de suas pinturas, “Impressão: Nascer do Sol”.

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Ocupando uma área de aproximadamente 380 metros quadrados, a exposição (inédita) do Pátio Higienópolis, compreende:

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1. Recepção Salão-Ateliê: as boas-vindas à exposição acontece na reprodução do lugar em que Monet costumava receber seus convidados – o próprio ateliê do pintor, em Giverny, na Normandia. Nas paredes, estão dispostos quadros que remetem a cada etapa de sua vida e a janela cenográfica tem vista para seu local preferido para criar: ao ar livre;

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2. Início na Rue de Paris: este espaço reproduz uma calçada da Rue de Paris, com um poste iluminando uma loja cenográfica. Na vitrine, uma exposição de caricaturas. Uma delas, por meio de animação, saúda os visitantes  e conta um pouco da trajetória do pintor, das caricaturas à primeira paisagem, e adianta o que veremos na próxima estação;

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3. Café dos Impressionistas: aqui, a referência é o Café de la Nouvelle-Athènes, onde Monet e outros jovens pintores (Renoir, Pissaro, Cèzanne) se reuniam para discutir a arte acadêmica e o surgimento do Impressionismo.

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4. Estilo e Técnica: esta sala aborda as especificidades técnicas dos impressionistas, com ênfase em Monet. Além de mostrar como a evolução dos materiais, como o uso da tinta a óleo e o pincel chato influenciaram o trabalho desses artistas. Aqui, já há referências de como a catarata, nos dois olhos, diagnosticada em 1907, afetou o seu trabalho. Ainda aborda os registros em série da Catedral de Rouen em diferentes horários, dias e estações do ano. Monet pintou 50 telas dessa igreja, sendo 18 do mesmo ângulo.

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5. Variações do Monte de Feno: inspirado na série Meules, este espaço conta com recursos de luzes em constante alteração (azulada, amarelada, rosada),  remetendo às diferentes condições de luz captadas pelos pincéis de Monet.

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6. Túnel: pintar, para Monet, era seu ofício e também razão de angústia por sua incessante busca pela perfeição. Em um corredor escuro, são mostrados alguns dos  conflitos internos e aflições do pintor.

7. Imersão nas Paisagens: por meio de recursos de espelhos e projeções, os visitantes têm a percepção de entrar  nas obras de Monet, entre as várias reproduzidas nesta estação.

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8. Ponte do Jardim Japonês: depois de ganhar na loteria, Monet finalmente comprou a sua casa de Giverny e construiu dois jardins. Em um deles, no Jardin D’Eau, uniu duas paixões: as flores e a cultura japonesa. Monet pintou vários quadros com Ninfeias e a famosa ponte japonesa. Aqui, a experiência  é também olfativa, com aroma de mato, terra, plantas.

“As Paisagens Impressionistas de Monet é uma experiência imersiva pelo estilo e técnica do pintor. Um convite para os visitantes conhecerem um pouco mais de Monet, a relevância do movimento impressionista e, ainda, de vivenciarem uma experiência vibrante e envolvente. É uma atração para toda a família”, diz Karina Israel, uma das curadoras da exposição, organizada pela YDreams.

“As ideias e pensamentos apresentados ao longo de todo o percurso, assim como as belíssimas obras de arte, fazem com que tenhamos a impressão de estar olhando diretamente para o âmago do mais célebre dentre os pintores impressionistas, Claude Monet”, completa Patrícia Secco, também curadora da exposição.

História

Monet nasceu na Paris de 1840; seus pais eram proprietários de um modesto empório. Aos cinco, mudou-se com a família para Normandia, onde ficou até os 17 anos, quando retornou a Paris, com a ajuda de uma tia, para estudar pintura. Sua vida foi permeada por crises financeiras e críticas nem sempre favoráveis à sua obra. Em 1907, a catarata nos dois olhos começou a roubar sua visão; com a progressão da doença, passou a usar tons fortes, como “vermelho-carne”. Morreu em 1926, aos 86 anos, de câncer de pulmão.

Em 2019, uma de suas pinturas da série “Monte de Feno” foi arrematada em Nova York, em leilão da Sotheby’s, por US$ 110 milhões, em poucos minutos.

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Shopping Pátio Higienópolis, Piso Higienópolis – Av. Higienópolis, 618, São Paulo, SP. A exposição fica em cartaz até 19 de setembro de 2021.

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