Nelson Mandela – Foto: Divulgação
Se vivo estivesse, Nelson Mandela faria 103 anos neste domingo (18.07). Para homenagear a sua figura e o seu legado na luta contra a discriminação e a segregação racial, o multiartista Muato realiza a próxima live do projeto “AfroLove Songs ou A Canção Urbana de Amor Política“. A apresentação acontece neste domingo, a partir das 20h, e será uma experiência multiplataforma interativa, integrando Youtube, Instagram, Whatsapp e Zoom. Premiado no Brasil e no exterior, Muato é cantor, compositor, ator, multi-instrumentista, diretor e produtor musical.
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“Homenagear Nelson Mandela faz muito sentido para o projeto justamente porque reafirma o lado político dessas canções de amor. É um movimento que aponta para o amor em todas as escolhas, o amor como força transformadora, como energia de ação. De alguma forma, o amor está sempre presente e nada melhor do que jogar luz na figura desse grande ícone para exaltar isso”, revela Muato.
Além das composições do projeto, o público também entrará em contato com criações elaboradas especificamente para essa homenagem. Para participar da experiência completa, acesse www.muato.com.br/experience .
Trama de amor, resistência, versos e ritmos
“AfroLove Songs ou A Canção Urbana de Amor Política” é uma série musical e poética sobre o amor preto e a interferência das questões político-sociais na forma de se viver os amores. Conectado com diversas artistas, como Carol Dall Farra, Vitória Rodrigues e Nara Couto, o projeto integra clipes, lives e um repertório com criações próprias regidas por formatos diversos de love songs temperados com uma poesia imagética e um flerte estético entre a canção brasileira, o hip hop, o pop e o jazz.
Em paralelo, o artista realiza uma intervenção artística pela cidade, colando trechos de suas composições no cenário urbano por meio da técnica popularmente conhecida como “lambe lambe”, com arte de Alonso Martinez e logomarca de Raquel Alvarenga. Pelos muros cariocas, estão espalhadas frases como “Eu não tenho um sonho, eu tenho um plano”, “Viver o amor é um pós-guerra” e “O sol tipo flecha na fresta aquece na alma o que resta”, levando poesia e reflexão no contexto pandêmico.