Foto: Renan Piva/Divulgação
“Se pode ser imaginado, poderá ser criado.” É com esse lema que o carioca Manodom transforma suas ideias em canções autênticas, refinadas e fiéis à sua personalidade aventureira.
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É munido dessas características que o produtor acaba de lançar a música “Play the Game”, pela Black Lizard Records,que tem como A&R Leandro da Silva, um dos principais nomes da House Music mundial.
Ele é um artista plural e com muita bagagem. Ao longo da trajetória como músico, já foi vocalista de banda de pop rock, toca baixo, guitarra, bateria e violão, e desde 2018, une suas habilidades de músico e compositor com a produção eletrônica.
Inspirado no icônico álbum “Chromatica“, que fez Lady Gaga a vencer alguns prêmios, “Play The Game” é um disco house misturadão que deu certo.
“Eu resolvi brincar com a percussão ‘Afro Cubana’, que é parte da minha formação musical, guitarras de ‘Funk’, elementos de ‘House’ e ‘Disco’ e pra finalizar, o vocal sexy e poderoso da cantora californiana, Jenny G.”
Foto: Renan Piva/Divulgação
O nome do single, “Play the Game”, não é à toa. De olho num fenômeno sociocultural que vem ganhando força, popularmente conhecido como “gamificação da vida”, o artista trouxe para o novo lançamento a temática do jogo do amor.
“Decidi trazer a temática do game, mas pensando no amor. Imediatamente pensei nas paqueras que rolam na internet, seja por apps de namoro ou pela própria rede social, como o Instagram. E é nesse mood que eu tenho me comunicado com o público nas minhas redes sociais para esse lançamento. Afinal… sejamos sinceros: todos nós aqui já ganhamos e já perdemos nesse tal jogo do amor, não é mesmo?”
É nesse clima de paquera extremamente atual, que podemos também resgatar na história o que representa a house music para as gerações que nos antecederam e o seu legado. Foi na era do disco e da house music, entre o finzinho da década de 70 e meados de 80, que vimos as pistas de dança tomadas por negros, LGBTQIA+ e latinos compartilhando um mesmo ambiente pautado na união, solidariedade e igualdade de gênero. Todo mundo ali tinha um único propósito: ser feliz.
Não é coincidência que esses valores também são pilares na carreira de Manodom e também parte da sua luta.
“Acredito que o sonho de todo artista é viver da sua música e passar uma mensagem positiva para quem escuta, mas nossa missão deve ir além disso. Eu quero que minha música toque as pessoas de maneira efetiva, que a arte que eu produzo seja capaz de reduzir os preconceitos no coração das pessoas e o preconceito também nas pistas de dança. Eu quero atuar de forma ativa para que as pessoas sejam mais tolerantes às diferenças e mais amorosas através do sentimento de união que a música transmite.”