Top

Kawe lança “Sete Dígitos” após viral no Tik Tok, sonhando em feats com Matuê e Travis Scott

Foto: Tamires Damas

Dono de um dos hits mais famosos deste 2021 graças ao Tik Tok (quem aí não conhece “MDS”, sua música com participação de Lele JP e produção de Jay OQ?)”, Kawe se prepara para lançar o álbum “Sete Dígitos”, nesta quarta-feira (07.07). Não à toa, são sete faixas, em que trabalhou com diferentes DJs e produtores. Para acompanhar a novidade, o artista paulistano preparou uma live, que tem início às 18 horas, para, na sequência, disponibilizar o material nas plataformas de streaming. Sete da noite, claro!

SIGA RG NO INSTAGRAM

A cereja do bolo. Ou melhor, do disco, é que cada música vai ter uma sensação diferente, como ele bem explica. “É uma parada que gosto de fazer, me sinto à vontade quando consigo fazer o que eu quero e não preciso me prender a um assunto”, explica ele. “Vai escutar a primeira música é uma coisa, a segunda outra e a terceira é outra parada ainda mais diferente do que já ouviu e assim vai. Isso torna o álbum com a minha cara”, arremata.

No campo dos sonhos, o artista pensa em colaborar com Matuê, que pode estar a caminho, e Travis Scott. “Não que não possa acontecer, mas vai demorar um pouquinho.” Com o primeiro sete dígitos (referência a milhões), Kawe lembra de ter comprado objetos de consumo pequenos, como roupas e tênis. “Essas paradas que a gente sempre quis (ter) e, muitas vezes, não tinha condição”, recorda. Leia a íntegra abaixo:

Você viralizou nas redes sociais com “MDS” e, agora, lançou “MDS2″… No que a experiência de fazer dancinhas e hits contagiantes te influenciaram para produzir esse novo material? É diferente produzir um disco do que lançar singles?
Acho que a única música que fizemos e pensamos em dança foi “MDS2”, para poder ter uma continuidade. Mas, de resto, o álbum não tem esse objetivo, é uma parada natural, se for pra acontecer vai acontecer.

Tem alguma história de bastidores ou engraçada, que mereça ser destacada dos bastidores de produção do disco?
A chuva absurda que teve na live show que fizemos. Todo mundo correndo, fora que fizemos metade das músicas na chuva mesmo. Na parte do Hariel, ele trocou a palavra que ele cantava por trovão. Foi doido! (risos)

Foto: Tamires Damas

A pandemia mudou o jeito de fazer música?
Acho que não, mas vou confessar que tive mais ideia do que antes. Anteriormente, estava sempre correndo de lá para cá, aí dei uma parada e acabei conseguindo produzir mais. Isso me ajudou.

Qual o impacto de se pensar em uma dancinha a partir do momento que você chegou ao topo das paradas? Por exemplo: tudo o que faz agora, tem que ter um pensamento por trás: ah, a faixa precisa ter isso ou aquilo para viralizar?
Não, penso sempre como qualquer música que eu faço, faço da forma que eu gosto, da forma como eu acho que vão gostar. Nunca pensando nessa parada, como aconteceu com “MDS”, faço normal mesmo. O melhor é fazer do jeito que você gosta, do jeito que você quer, se for para acontecer que aconteça, se não for não foi.

Qual foi a primeira coisa que comprou com o dinheiro vindo da música? Foi alguma extravagância?
A primeira compra acho que foi roupa, tênis, não lembro. São essas paradas que a gente sempre quis e muitas vezes não tinha condição. Por mais que seja uma coisa simples, uma roupa, um boot, mas, para quem vem de onde nós (sic) vem, a vitória é chegar lá, comprar o tênis que sempre quis.

Quem foi a pessoa que fez o challenge de “MDS” ou de alguma outra música sua que mais te marcou/emocionou?
Manuela carneiro, uma menina até então desconhecida no Tik Tok e hoje ela já tem muitos seguidores.

Do atual cenário da música, quem seria um feat. dos sonhos?
Que pode acontecer, Kawe e Matuê. Tenho grande sonho de fazer um som com ele. Agora, fora da realidade, Travis Scott, um sonho alto. Não que não possa acontecer, mas vai demorar um pouquinho.

Foto: Divulgação

Mais de Cultura