Cultura

Eddie lança seu oitavo álbum de estúdio “Atiça”; ouça

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Eddie – Foto: Clara Gouveia

Frevo, punk rock dos anos 1980, dance music dos anos 1990 e sons carnavalescos da última década são os ritmos que, do começo ao fim, guiam o novo e aguardado álbum da Eddie, “Atiça”. Disponível em todos os aplicativos de música, projeto chega celebrando os mais de 30 anos da banda que mantém os pés em Pernambuco e o olhar sempre no mundo.

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Com as participações especiais de Sofia Freire, Isaar, Ganga Barreto e Orquestra Henrique Dias, disco percorre questões sociais, anseios, dores e os mais diversos sentimentos humanos que nos são possíveis.

Abrindo os caminhos, “Rainha Matamba” é um afoxé originalmente composto por Lepê Correa e Valdi Afonjah. O clima desta nova versão é guiado pela chamada bossa punk.

Na sequência, a faixa título “Atiça” foi pensada a partir do desenho feito por uma criança, da Favela da Maré, sobre os tiros dados dos helicópteros em confrontos policiais no Rio de Janeiro. Nessa, fica o sentimento de impotência diante da incompetência dos estados.

“Preciso Levantar” é uma metáfora sobre olhar para frente e reagir diante dos problemas.

Já “Amassando Amassa” critica a ação esmagadora do classismo, racismo, desigualdade e injustiça social.

Em “Apocalíptico”, o grupo evidencia a invasão da religião e a interferência da justiça como salvadora dos interesses pessoais.

“Para os Nossos Filhos” é uma homenagem sem usar dos clichês do gênero, destacando um universo lúdico de imagens relacionadas a esse prazer sem fim que é a vida construída ao lado das crias.

Logo depois, “Na Veia” é uma releitura de Cordel do Fogo Encantado e “Canhão 75” do Clube Carnavalesco Misto Lenhadores.

Caminhando para o fim, “Na Copa dos Edifícios” faz um retrato do isolamento social durante a pandemia.

“Aurora Dos Novos Tempos” encerra com promessas e esperança, convidando todos para resgatarem seus corpos, mentes e almas.

Carregando o mais alto poder de ato revolucionário, entre simbolismos sinceros, certeiros e ainda assim despretensiosos, álbum é a continuação da busca do quinteto por uma identidade própria, mostrando que seus trabalhos podem se expandir e habitar outros universos sonoros sem perder a característica essencial.

Eddie é formada por Fábio Trummer (voz e guitarras), Alexandre Urêa (percussão e voz), Andre Oliveira (trompete, teclados e sampler), Rob Meira (baixo) e Kiko Meira (bateria).

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