O #EmCasaComSesc segue em 2021 com uma programação diversificada de espetáculos ao vivo na internet. São shows, apresentações de teatro e de dança. As transmissões permanecem de terça a domingo, às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo .
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Em conformidade ao anúncio do Governo de São Paulo que reclassificou todo o estado para a fase de transição da quarentena, a qual flexibiliza regras e libera a retomada de alguns setores da economia, mas atividades culturais só a partir de 24 de abril, as transmissões do #EmCasaComSesc permanecem sendo realizadas da residência ou estúdio de trabalho dos artistas, seguindo todos os protocolos de segurança.
Túlio Mourão – Foto: Carol Reis
Terça-feira (20.04) é dia de instrumental dentro da programação do Música #EmCasaComSesc, que nesta semana, recebe o pianista, compositor e arranjador Túlio Mourão, direto de Belo Horizonte. A apresentação “Túlio Mourão – 50 Anos” celebra a trajetória do artista e conta com a participação do acordeonista mineiro Célio Balona. O show é formado por músicas autorais e por parcerias do pianista com outros artistas, por composições do grupo Clube da Esquina, além de obras de “Barraco Barroco” (2020), o mais recente disco de Mourão. O repertório reúne músicas como “Pitágoras” (Túlio Mourão), “A Saga Ibérica” (Túlio Mourão), “Encontros e Despedidas” (Milton Nascimento/Fernando Brant) e “O Trem Azul” (Lô Borges/Ronaldo Bastos). Mineiro de Divinópolis, Mourão integrou o grupo Os Mutantes, na fase do rock progressivo, e fez parte da banda de nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Chico Buarque, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. Durante a apresentação, o pianista interage com o público respondendo perguntas e comentários enviados pelo chat do YouTube. Classificação indicativa: Livre.
“Eu, Telma”- Foto: Rafael Latorre
Na quarta-feira (21.04), a atriz Nicole Marangoni apresenta no Teatro #EmCasaComSesc o monólogo “EU|TELMA“, direto de São Paulo. O espetáculo, com concepção geral, direção, dramaturgia e atuação de Nicole, mescla depoimentos ficcionais e autobiográficos que permeiam a temática da morte. A partir de uma experiência particular (os cuidados de fim de vida de seu pai), a atriz desenvolve a narrativa ficcional de Telma, uma cuidadora de idosos que perdeu a mãe prematuramente e vive com seu pai jardineiro. Em ambos os planos narrativos, as personagens se encontram num instante de fragilidade e vulnerabilidade, porém, sem deixar de trocar benquerença e carinho com quem está partindo. A obra busca ressignificar o conceito da morte. Após a exibição, acontece um bate-papo com Nicole, sendo a mediação da pesquisadora Naiene Sanchez Silva. Classificação indicativa: 16 anos.
“Oxalá, bailarino”- Foto: Erico Santos
Quinta-feira (22.04), o Dança #EmCasaComSesc recebe Djalma Moura, artista da dança e diretor do Núcleo Ajeum, com o solo “Oxalá, bailarino“, direto de São Paulo. O processo da obra surge em meio a tentativas de se manter consciente sobre a realidade do mundo em que vivemos, dialogando com a busca de equilíbrio entre calma e conflito. Inspirado na divindade africana Oxalá – a primeira a dançar na terra -, “Oxalá, bailarino” traz na construção de sua gestualidade o exercício da paciência, da calma e da criatividade enquanto proposição para uma solidariedade dos sentidos, que reelabora modos de ser e de estar em situações de conflito mental, físico e espiritual. O movimento para gerar a paciência reverbera na musicalidade que, por consequência, pode gerar calma ou conflito. Ambos os sentidos dotados de bruta criatividade e flexibilidade. O que pode o bailarino alado dançar para equilibrar os sentidos? Após a exibição, acontece um bate-papo com Moura, que responde às perguntas enviadas pelo público no chat do Youtube e aborda o processo criativo do Núcleo Ajeum, que resultou no documentário “AJEUM: do preparo à partilha”. Classificação indicativa: 14 anos.