Foto: Reprodução/Instagram/@ddlovato
No dia 24 de junho de 2018, uma notícia cruzou o mundo: Demi Lovato havia sofrido uma overdose e quase perdeu sua vida. A história trágica de uma artista amada por seus fãs – muitos deles, desde que ela era apenas uma adolescente – impactou tantas pessoas que estampou os principais jornais nacionais. Aqui no Brasil, chegou a entrar nos destaques do Jornal Nacional, principal telejornal do País.
SIGA O SITE RG NO INSTAGRAM
Quase três anos depois, o documentário “Demi Lovato: Dancing With the Devil” chega ao YouTube com relatos fortes e verdadeiros da artista sobre o fático dia – que, atualmente, Demi chama de “Miracle Day” -, sua carreira e fatos pessoas que culminaram ao ápice do seu vício.
Em um papo que aconteceu durante o primeiro dia do SXSW, a artista contou um pouco mais sobre o projeto e revelou quando decidiu que faria algo do tipo: “No momento em que acordei no hospital, soube que queria dividir minha história. Porque haviam tantos boatos que percebi que as pessoas não puderam ver o quão ruim foi. Quis mostrar aos meus fãs a verdade, por mais difícil que tenha sido em alguns momentos, para ajudá-lo.”
Michael D. Ratner foi o escolhido para traduzir o que Demi havia a falar para as telinhas. Diretor da série “Justin Bieber: Seasons”, foi a produção sobre o cantor que uniu a vontade da cantora com o trabalho de Ratner.
Mesmo antes de lançar no Youtube, muitos momentos já foram divulgados na internet. No trailer, Demi revela que teve Em participação de uma sala no Clubhouse, Demi teve três derrames e um ataque cardíaco quando sofreu a overdose de heroína. Nesta semana, em entrevista ao jornal The New York Times, a cantora revelou que sofreu abuso sexual do traficante que lhe forneceu as drogas naquele dia.
“Eu me surpreendi com o quanto falei sobre esse caminho não ter sido limpo. Não esperava ser tão honesta. Sabia que falaria sobre 2018 e 2020, mas não sabia o quanto falaria sobre 2019”, disse Demi durante o SXSW sobre revelar no documentário que não está completamente sóbria e ter se permitido usar álcool e maconha para não ter recaídas com drogas mais pesadas. “Essa jornada é para sempre. Não estou aqui dizendo que estou curada, não quero ser essa pessoa mais. Mas quero dizer que essa jornada me ajudou tanto e que espero que ajude outras pessoas.”
O primeiro motivo que arrancou lágrimas da cantora ao assistir o primeiro episódio da série documental? “Nos primeiros três segundos, em que aparecem imagens minhas no Rock in Rio e da minha vida antes do Covid, comecei a chorar. Porque sinto falta dos meus fãs, de me apresentar. Quando terminei de assistir o episódio todo, tive uma reação física, tremia, respirava com dificuldade, porque é muito emocional para mim”, revela.
Demi afirma que apesar de querer contar sua história, isso não fez com que ela não sentisse medo, principalmente da recepção do público. Mas que logo depois do lançamento do trailer, tem recebido lindas mensagens que a deixaram ansiosa para que todos vissem o projeto – que, segundo ela, não deve terminar com esses quatro episódios.
“Quero que as pessoas entendam que não precisam se conformar com o que outras pessoas querem que você seja ou faça. Você pode escolher sua vida e, com o sistema de apoio certo, você pode progredir. Você não está no seu pior momento. Isso é o que quero que todos levem da série”, finalizou Demi Lovato.