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Bruna Altieri participa do longa-metragem “Tração”; leia entrevista

Bruna Altieri – Foto: Lucio Luna

A atriz Bruna Altieri estará no longa “Tração”, filme de André Luiz Camargo, que abordará o universo das motos e que será uma espécie de  “Velozes & Furiosos” (saga americana de ação com carros de alta performance) sobre duas rodas. 

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No filme, a atriz dará vida a Isadora, uma das motociclistas da trama e filha do personagem de Marcos Pasquim. No elenco, além de Bruna e Pasquim, estão os atores Nelson Freitas, Mauricio Meirelles, André Ramiro e Paola Rodrigues.

Além do longa, Bruna, depois de viver a princesa Valentina em “Deus Salve o Rei”, esteve em Nova York em agosto de 2019 para filmar a primeira parte de “Limits”, nome provisório da minissérie dirigida por Carol Bradilli e com direção de fotografia de Daniel Zambrano, diretor colombiano que já teve seu trabalho reconhecido em festivais como Cannes Lions, The One Show and D&AD. “Limits” é uma produção entre Brasil e Estados Unidos e será negociada com uma grande plataforma digital.

Bruna Altieri – Foto: Lucio Luna

Ítalo-brasileira, mas tendo o inglês como sua primeira língua, Bruna também acaba de assinar a tradução/adaptação de “I’m Sorry Honey”, filme escrito por Dante Denobile, protagonizado por Nelson Freitas e Suzy Rêgo. O curta, que fala da violência doméstica, está concorrendo a quatro prêmios na maior competição de curta-metragens do mundo, o My Rode Reel, da Austrália.

Leia entrevista que RG fez com Bruna:

De que cidade você é? Onde mora atualmente?

Sou natural do Paraná, mas moro Rio de Janeiro desde os meus 14 anos. Sou apaixonada pelo Rio.

Quantos anos tem?

Acabei de completar 21 anos

O  que estudou?

Me torno bacharel em Artes Cênicas no meio deste ano pela PUC-Rio, mas minha preparação e estudo de interpretação vêm desde a minha infância. Estou sempre me preparando e, nesse caminho, encontrei muitos professores bons e capacitados. Hoje me sinto preparada.

Como nasce a atriz Bruna Altieri? 

Eu sempre digo que nasci atriz. Amo a minha profissão e me considero uma atriz de alma. Nasci assim e não consigo fugir disso. Ainda me lembro e sinto o cheiro da primeira vez que subi em um palco de teatro. Comecei a fazer teatro com 8 anos. Eu me preparo, estudo e levo muito a sério cada personagem.

Qual seu papel no filme “Tração”?

A minha personagem é Isadora, “Isa”. Isadora nasceu no meio ao mundo dela, ou seja, entre as competições de motocross. É uma grande motoqueira e sonha em poder competir um dia. Ela é empoderada, destemida e vai lutar com todas as forças para proteger sua família e poder seguir nesse mundo competitivo de motocross e de tudo que o envolve. Fiz laboratório, comecei a estudar sobre esse universo e também fiz aulas para aprender a pilotar. Me apaixonei pelas motos!  Apesar de muitos não saberem, a presença das mulheres nesse cenário é muito forte; e não digo só nas competições (nas categorias femininas), onde várias mulheres representam o Brasil, mas no universo de motos em geral.

Conte sobre “Limits”.

Sobre “Limits”, vamos ter que esperar até tudo se normalizar para retomarmos esse projeto. Passamos por momentos difíceis com a Covid- 19. Foram muitos trabalhos cancelados, adiados, e sem previsão de volta definida. Gravamos a primeira fase em Nova York e foi muito bom poder começar a dar vida à Nathalie, minha personagem na série.

Como se preparou para sua personagem?

Sempre estudo cada detalhe do personagem, da parte psicológica até a parte corporal. No caso de “Tração”, para viver a Isadora, a parte corporal foi muito importante por se tratrar de uma piloto, por isso, fiz muitas aulas para aprender a andar de moto.

Como é interpretar com Marcos Pasquim? Fazer a filha dele.

Está sendo uma grande experiência porque estamos gravando o filme ainda. Aprendo muito com ele e procuro absorver tudo. Ele é uma pessoa incrível, animada, com boa energia e também é muito prestativo. Estou muito feliz de poder interpretar a filha dele nesse longa.

Bruna Altieri – Foto: Lucio Luna

Como surgiu a ideia de fazer a tradução/adaptação de “I’m Sorry Honey”?

Recebi o convite e aceitei, na hora, fazer a tradução. O que me motivou muito nesse roteiro foi o fato de abordar o abuso doméstico, um assunto que precisa ser falado e que, infelizmente, ainda está muito presente na nossa sociedade e, principalmente, no Brasil. Fiquei muito feliz quando soube que o curta está concorrendo a quatro prêmios na maior competição de curta-metragens do mundo, o My Rode Reel, da Austrália.

Como você cuida da beleza?

Tenho a pele sensível e, por isso, além de sempre me cuidar muito nesse sentido, sigo sempre as recomendações da minha dermatologista. Não saio de casa sem filtro solar, por exemplo. Sobre cuidado com o cabelo, como tenho muito, ele sempre demora mais para secar, mas hidrato sempre que lavo. No geral, gosto mais de um visual natural e com pouca maquiagem no dia a dia.

E do corpo?

Eu treino, no mínimo, 3 vezes por semana. Gosto muito de correr porque me ajuda a aliviar a ansiedade. Também faço muay thai e danço jazz.

Quais são seus próximos projetos?

Muitas coisas bacanas. Por causa da pandemia, tudo está voltando aos poucos. Tenho alguns projetos para este ano, mas ainda não posso revelar.

Como lida com as redes sociais? Gosta de seguir as pessoas?

A minha geração já cresceu com a internet. Hoje, acabamos vivendo duas realidades: a virtual e a real. É como se o celular fosse uma extensão do nosso corpo. No meu caso, uso meu Instagram para trabalho e para me comunicar com meus seguidores. Além de seguir amigos e colegas, gosto de seguir perfis com conteúdos mais autênticos, que lutam por causas específicas e necessárias. Precisamos ter voz na internet.

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