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Festival DiverCidade apresenta artistas em evento online

Nayara de Deus – Foto: Fernando Pilatos

Valorizar a cultura popular periférica e urbana, as expressões artísticas de mulheres, afrodescendentes, LGBTQIA+, indígenas, pessoas com deficiência e imigrantes: é com este objetivo que nasce o Festival DiverCidade, não à toa, na cidade que abarca diversos gêneros, cores, raças, crenças, tribos e classes sociais. 

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Realizado no coração de São Paulo, no terraço da Galeria do Rock, o evento deu palco e voz a renomados artistas e novos talentos representantes das minorias numa manifestação cultural com muita música, dança, performances, intervenções artísticas, entre outras atrações. A transmissão será dia 31 de janeiro, via Facebook.

Muito além de um evento artístico, o Festival DiverCidade surge como um conceito de representatividade, que visa a valorizar a arte e a cultura como uma manifestação plural e diversa como ela deve ser, e reforçar os significados de empatia, abraço, acolhimento, identidade, pertencimento, resistência, resiliência, luta, liberdade, respeito e tolerância. Uma seleção de 36 palavras foi feita como base ideal para a construção de uma sociedade que tenha a diversidade como referência. Cada artista foi convidado a escolher algumas dessas palavras que melhor o representasse, para compor o cenário do show.

Martte – Foto: Fernando Pilatos

Com dois palcos e uma vista privilegiada do centro de São Paulo, o festival reúne artistas como Rico Dalasam, Luana Bayô, Gê de Lima, Nalla, Mc PII, MARTTE, Kunumi MC, DJ Kljay, Jairo Pereira, Cabra é Fêmea, Telê, Pepita, Academia do Funk, Pelanza, Rebô Izaias e o Grupo Cultural Caboverdiano. A apresentação fica por conta da jornalista Nayara de Deus e da rainha das festas TchaKa Drag Queen. O DiverCidade também deixa um presente para o espaço: durante as apresentações musicais, os artistas Ayco Dany e Nart, do Atelie Daki, do Grajaú, foram convidados a criar um grafite que ficará exposto permanentemente na galeria.

“A curadoria do festival foi pensada para dar espaço a uma teia de pessoas diversas, que é justamente a cara desta cidade tão plural que é São Paulo. Contemplando vários estilos e territórios culturais, o DiverCidade evidencia que somos diferentes e podemos viver numa cultura de paz, construindo pontes por meio das artes. Da ancestralidade, a contemporaneidade, o festival apresenta uma programação que contempla indígenas, imigrantes, mulheres trans, artistas pretos e periféricos”, explica Diego Dionísio, curador artístico do Festival DiverCidade.

Tchaka e Nayara de Deus – Foto: Fernando Pilatos

Com mais de 6 horas de evento, 14 shows e mais de 30 artistas envolvidos recebendo os holofotes e trazendo o protagonismo dos vários povos que fazem de São Paulo essa cidade ímpar e diversa, DiverCidade traz à tona a importância de uma convivência de paz e harmonia, explorando justamente as diferenças na busca de um convívio saudável e igualitário.

“O cenário para este encontro é a floresta de pedra emoldurada de arquitetura, cores, desgastes, tempos e espaços que ocupamos e que se renova a cada dia, a cada som, a cada pôr do sol. E com este olhar de colocar luz no que estava à sombra, o Festival DiverCidade apresenta estas luzes e estrelas, de todas as cores e nuances”, finaliza Dionísio.

Nalla – Foto: Fernando Pilatos

Viabilizado com recursos obtidos por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Pro-Mac, o projeto conta com patrocínio do Facebook, a maior rede social do mundo com mais de 2 bilhões de usuários ativo.

O projeto ainda tem apoio da Galeria do Rock, apresentação do Pro-Mac, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo e realização de FGM Produções.

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