Cultura

Ralk e Sandeville lançam releitura de “Beautiful Lie”; ouça

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Sandeville e Ralk – Foto: Reprodução/Instagram/@ralk

O DJ pernambucano Ralk se uniu ao produtor paulista Sandeville para juntos criarem uma releitura fresh e atual de um dos grandes clássicos da música eletrônica mundial. O resultado está na faixa “Beautiful Lie“, já disponível nas plataformas digitais pelo Austro, selo de música eletrônica da Som Livre – ouça aqui .

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Neste projeto, a dupla apostou em um sonoridade com a cara do verão, trazendo novos timbres e um groove característico repleto de influências, tais como deep-house, future-house e um toque de retro wave. A mensagem da letra é poética e fala sobre um relacionamento que acabou mal resolvido entre as partes.

“Trabalhar em um clássico muitas vezes é um desafio. Sempre toquei a versão do DJ Chuckie, até o dia em que o estilo ficou com pouca adesão e já não cabia mais nos sets. Foi quando percebi que poderia ter a minha própria versão. Na época outros DJs como Pontifexx e Santti também incentivaram, então fui pra o estúdio e fiz um rascunho. Quando mostrei ao Ralk foi instantâneo, vieram muitas ideias na cabeça e decidimos terminar ela juntos”, conta Sandeville.

Quando perguntado sobre as diferenças com relação a versão original, Ralk explica: “A original é de 2011, bem ‘housera’, inclusive toquei demais. As mudanças que a gente colocou nessa nova versão foram as timbragens bem atuais e uma bassline bastante diferente também, mais pra frente. Com isso, a gente tenta transmitir boas energias e resgatar os bons momentos que as pessoas viveram escutando a versão original da música, puxando mais pra atualidade, no momento em que estamos vivendo. E, claro, nossa ideia também é apresentar essa track pras pessoas que ainda não a conhecem”, conclui.

Como foi o processo de criação e produção da música “Beautiful Lie”?

Ralk – Quando o Sandeville mandou a ideia da música para mim, eu curti logo de cara, porque essa foi uma música que marcou minha vida, logo quando comecei a tocar. Trabalhar nela foi uma energia bem surreal! Sem dúvidas a gente teve uma responsabilidade muito grande, porque a versão original, que a gente tocava no passado – tanto eu como o Sandeville -, já era muito boa, então a gente teve que fazer algo que superasse as expectativas, que ao nosso ver fosse melhor do que a primeira. Decidimos então colocar timbragens bem atuais para a track se destacar mais em relação ao que a galera está tocando nesse momento – claro, antes da pandemia -, então a gente reuniu timbres tanto do Sandeville quanto meus e temas atuais, e o resultado deu muito certo.

Essa é uma releitura moderna e atual da faixa de mesmo nome. De que ano é a faixa original? Quais mudanças vocês imprimiram nessa nova versão e o que buscam transmitir por meio delas? 

Sandeville – “Beautiful Lie” sempre foi uma música muito especial para mim. Lembro que quando lançaram em 2010 eu estava aprendendo a tocar, mas ainda era muito novo pra ir aos clubes, então buscava vídeos na internet dos DJs se apresentando e ela sempre estava no repertório. A pista reagia muito! Queríamos trazer a música para um momento atual, mas ao mesmo tempo mantendo a levada emocionante que o vocal proporciona, buscando algo que funciona tanto para os DJs quanto para se ouvir em casa.

Como foi este trabalho em conjunto? Essa é a primeira parceria de vocês?

Ralk – Sim, foi nosso primeiro trabalho juntos. O primeiro de muitos! Sandeville é um cara super do bem, um amigo-irmão que a música me deu, sou super fã do trabalho dele. A gente começou a conversar pelo WhatsApp, eu pedi algumas ideias para ele, porque eu não tinha nenhuma ideia parada, e ele me mandou duas. Uma delas foi a “Beautiful Lie”, e eu curti logo de cara. Aí eu comecei a trabalhar mais no break, deixei o drop pro Sande, e a união dessas ideias – eu fazendo o break e ele no drop – deu muito certo, e tenho certeza que as pessoas vão curtir.

Como você definiria “Beautiful Lie” em uma frase? 

Sandeville – Uma mentira bonita e eu morreria se você descobrisse. (risos)

Ralk“Great Times Are Coming”, principalmente por tudo que a gente está passando durante toda essa pandemia. Fizemos uma música que relembra bons momentos, que são os que a gente quer que se repitam cada vez mais. Nós esperamos que tudo isso que a gente está passando acabe logo praa a gente relembrar esses momentos inesquecíveis. Então com certeza é essa frase que define essa track no momento.

Estão com saudade do público? Como fizeram para manter o contato com eles durante este período de pandemia?

Ralk – Muita saudade, porque o público é a gasolina para tudo, são eles que colocam a gente em qualquer lugar. São os fãs que brigam por você, que levam sua música a certos lugares que você jamais iria imaginar que ela alcançaria. E também quando você lança uma track, você quer tocar ela na pista, quer saber como é que ela vai funcionar, se a galera está curtindo, se está batendo bem, o que está faltando nela etc. e tudo isso depende do público. Sem público nós não somos nada. No começo da pandemia eu fiz vários vídeos para grandes plataformas como TiK ToK e Instagram, mas no momento que tava todo mundo fazendo as lives, chegou a hora em que ninguém aguentava mais ver. Foi uma coisa que todo mundo fez e cansou um pouco a galera. E principalmente para o DJ, que é diferente de bandas e outros artistas da música, porque a gente não tem tanta interação de falar no microfone, então é mais complicado. Ainda mais eu, que sou tímido e por isso dou pouco as caras nas redes sociais. Mas eu estudei muito durante essa pandemia, muito mesmo, e sempre fazia algumas enquetes também nos meus perfis para interagir um pouco. Na pandemia eu aprendi ainda mais que a interação com eles é essencial, é muito importante dar as caras também e deixar a timidez de lado.

Sandeville – MUITA. Também sinto muita falta dos eventos grandes, eram noites sempre muito especiais! É difícil interagir de longe por muito tempo, a saudade só aumenta. Fiz muitas lives, sets e conteúdos, além de collabs com outros artistas, marcas, portais de comunicação… Mesmo assim acho que provamos que o fato de estar com outras pessoas pessoalmente é insubstituível.

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