Centre Pompidou – Foto: Divulgação
O Centre Pompidou em Paris, que abriga a maior coleção de arte contemporânea da Europa, deve fechar para reformas em 2023, permanecendo fechado até 2027, anunciou a ministra da Cultura francesa, Roselyne Bachelot. A notícia não é totalmente inesperada, já que funcionários do governo disseram em setembro que o edifício icônico, projetado por Renzo Piano e Richard Rogers e inaugurado em 1977, precisava seriamente de restauração, que atualmente está projetada para custar cerca de US$ 243 milhões.
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“Havia duas opções”, disse Bachelot ao jornal italiano “Le Figaro” sobre a decisão de fechar o Pompidou por quatro anos. “Uma envolveu renovar o centro mantendo-o aberto, a outra era fechando-o completamente.” Bachelot disse que a última opção era, em última análise, mais atraente porque “deveria ser mais curta e um pouco menos cara”.
“Não temos escolha, o prédio está sofrendo”, lamentou Serge Lasvignes, presidente do museu. Entre as soluções pretendidas estão a remoção de amianto de suas janelas e fachada, e o retrabalho dos icônicos canos de água expostos, conduítes elétricos e de ar-condicionado e elevadores, todos em cores primárias brilhantes, que enfeitam o exterior do edifício.
O museu abriga o Musée National d’Art Moderne e, adicionalmente, uma enorme biblioteca pública e o centro IRCAM para pesquisa musical. Como suas contrapartes na França, o Pompidou foi forçado pela pandemia da Covid-19 a fechar ao público em março. Reaberto em junho com capacidade limitada, ele fechou suas portas novamente em outubro, quando o vírus se espalhou na cidade, e desde então permaneceu assim. Agora, deve encontrar locais temporários para sua programação, bem como cerca de 6 mil metros quadrados de espaço para hospedar os 1,4 milhão de pesquisadores e estudantes que usam suas instalações anualmente. No último ano completo de operação, em 2019, o Pompidou recebeu um total de 3,2 milhões de visitantes. Com informações do Artforum.