Yungblud lançou “Weird!”, seu segundo álbum de estúdio, no início do mês – Foto: Haris Nukem
Aposta da indústria musical britânica, o cantor, compositor e multi-instrumentista Yungblud lançou, no início do mês, “Weird!” – seu segundo álbum de estúdio. O projeto conta com 13 faixas, incluindo a parceria com o Machine Gun Kelly em “acting like that”.
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“Este álbum é a história da minha vida desde que eu abri os olhos e espero que ajude as pessoas do jeito que me ajudou”, conta o artista que estava confirmado no Lollapalooza 2020 em entrevista ao Site RG.
“Chegamos a um momento que discutimos sobre libertação sexual, gênero, identidade, amor, coração partido, drogas, luta, ansiedade e depressão. Espero que ajude a quem ouvir assim como me ajudou”, desabafa. Quando falamos, o artista estava lançando a primeira parte do trabalho, com vídeo de “Strawberry Lipstick”. Na ocasião, disse que o vídeo era uma versão histérica, um encontro de Sex Pistols com as Spice Girls. Leia a entrevista!
RG – Você pode falar um pouco sobre o conceito do álbum?
YUNGBLUD – Este trabalho é sobre se aceitar as 15 diferentes versões de você que estão aí dentro. Se você aceitar cada pessoa dessas pessoas, que formam as camadas de quem você é, encontrará a paz. Este álbum é sobre ser diferente e anormal, uma exceção, o que é exatamente o que nós somos. Cada um é diferente (de alguma forma).
RG – Você acha que a quarentena moldou o jeito que você escreveu ou produziu este álbum?
YUNGBLUD – A quarentena me fez refletir, de fato. O que me permitiu fazer o álbum que queria fazer sem a pressão do tempo. É louco como amo as músicas (deste trabalho), o que me fez gravar e compartilhá-las.
RG – Quando lança uma música, você fica procurando comentários no Twitter ou no Youtube? Como lida com as críticas?
YUNGBLUD – Quero criar uma comunidade onde a propagação do amor não seja apenas da boca para fora. Eu não vejo (os comentários), não me importo. Enquanto minha comunidade de fãs estiver feliz, parte de uma comunidade, livre… É isso o que importa para mim.
RG – O que te inspira a escrever? Tem um ritual ou as coisas simplesmente acontecem?
YUNGBLUD – Eu acredito em contar a verdade. É isso! Nunca parei, sentei e falei: vou escrever uma música sobre isso hoje. Quando componho são sobre minhas experiências, meu ponto de vista, sem censura e a verdade é o que sobressai dali. Essa verdade se impõe para mim. O que acredito ser muito importante é nunca mentir para os fãs, porque os amo muito.
RG – Se pudesse escolher algum artista para colaborar, vivo ou morto. Quem escolheria?
YUNGBLUD – David Bowie e Travis Scott.
RG – Você é um consumidor ávido de maquiagem… Alguma dica para os meninos do Brasil?
YUNGBLUD – Apenas use. Não importa se você é garoto, garota, não-binário. Não importa como você se identifique, só use, porque maquiagem deixa todo mundo mais sexy (risos).
RG – Você nunca esteve no Brasil, não é mesmo?
YUNGBLUD – Não, estou contando os minutos para poder ir…
RG – Mas conhece algum artista brasileiro, pelo menos?
YUNGBLUD – Não, não conheço. Espero que quem esteja lendo esta entrevista, vá ao meu Twitter e me indique músicas para que eu possa curtir na balada (quando puder).
RG – E o que vem à sua cabeça quando falo que sou do Brasil?
YUNGBLUD – Futebol, raios de sol, comida incrível, ótimos maiôs e pessoas apaixonantes.. Amo muito vocês, espero que possa ir ao País em breve.
RG – Se estivesse no meu lugar e pudesse perguntar algo sobre você, o que gostaria de saber?
YUNGBLUD – Pergunta engraçada, mas bem boa. Você preferiria fazer um high five em um urso com garras ou cair em uma mala cheia de salgadinho picante (flamin’ hot Cheetos), que queimaria seu corpo por inteiro? Eu, provavelmente, escolheria a segunda opção para poder comer tudo. Porque eu sou meio maluco (risos).