Cena de “Tea for Two” – Foto: Divulgação
A 2ª edição do FIM – fim contou com uma iniciativa especial para os filmes brasileiros: o Prêmio Instituto Diageo de Diversidade e Inclusão, criado para reconhecer filmes que valorizam novas vozes e narrativas em tela.
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A obra vencedora foi o “Tea for Two” (SP, 2018), primeiro curta-metragem dirigido pela também atriz transexual Júlia Katharine, que conta a história de Silvia, uma cineasta de meia-idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-esposa, que a largou há alguns anos, conhece uma outra mulher que a fascina.
“Tenho muito orgulho e alegria pelo ‘Tea For Two’ ter feito parte da programação do FIM, e ter ganho esse prêmio significou muito para mim, para a trajetória do filme e, principalmente, que seja um estímulo para outras mulheres trans e as travestis que sonham em fazer cinema”, afirma Júlia.
O reconhecimento leva o nome da entidade sem fins lucrativos realizadora de projetos sociais da Diageo, companhia líder mundial em bebidas alcoólicas premium e proprietária de marcas como Johnnie Walker, Smirnoff, Tanqueray e Ypióca.
“O Instituto Diageo acredita na relevância da arte como mecanismo de transformação social. Apoiar o FIM é motivo se orgulho para nós e um passo a mais para termos uma sociedade com mais representatividade e equidade de gênero”, conta o gerente executivo do Instituto Diageo, Paulo Mindlin.
O Instituto Diageo foi um dos apoiadores institucionais do festival e também viabilizou, junto à produção do evento, uma roda de conversa virtual com o tema “Ações pelo fim do assédio no cinema e na sociedade” e a sessão especial “Drinks de Cinema”, em que a bartender Talita Simões elaborou receitas icônicas de clássicos do cinema e de drinks inspirados em filmes da programação do festival, além de reforçar a importância do consumo responsável de bebidas alcoólicas. As iniciativas apoiadas pelo Instituto na programação do festival se conectaram aos pilares do Manifesto #BarResponsável, recentemente lançado pela entidade para apoiar a retomada do seguimento de bares e restaurantes de forma responsável e atendendo aos protocolos de prevenção a Covid-19; promover a moderação no consumo de bebidas alcoólicas; o combate ao assédio; e a defesa da diversidade e inclusão.
“Para nós do festival, valorizar e premiar a produção cinematográfica dirigida por mulheres cis e transgênero, de todas as etnias significa garantir um audiovisual plural, diverso e inclusivo. Nessa missão é fundamental ter parceiros convergentes, como a Diageo e o Instituto Diageo, que têm a diversidade e inclusão como valores fundamentais em suas práticas e políticas institucionais”, conta Minom Pinho, diretora do FIM.
Em 2019, a Diageo foi eleita a empresa número um em igualdade de gênero pelo Relatório e Classificação Global de Igualdade de Gênero da Equileap, organização que promove o aumento da presença das mulheres no ambiente de trabalho. No mesmo ano também foi reconhecida como o segundo local de trabalho mais diversificado e inclusivo no Refinitiv Diversity & Inclusion Index e está listada no Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg.