Foto: Divulgação
Há muito tempo, a Gaggenau transcendeu o simples equipamento de cozinha para virar sinônimo de lifestyle, obra de arte e objeto de desejo para seus clientes e admiradores. A marca alemã de extremo luxo e com mais de 337 anos de tradição está há 30 anos no Brasil, sob o comando de Marly e Stephanie Skok, respectivamente mãe e filha. O espaço da marca, uma casa em estilo town house, que faz alusão à sede da Gaggenau, quando foi fundada em 1683, está expondo quadros do pintor e artista gráfico carioca Almir Mavignier. As obras são do acervo exclusivo da Dan Galeria e têm curadoria de Flávio Cohn, responsável pelo departamento de Arte Contemporânea desde 1985.
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O showroom da marca passou a se chamar Gaggenau Galeria em 2020 com o objetivo de reforçar o conceito de obra de arte dos equipamentos no mercado nacional. O posicionamento foi pensado pelas diretoras, Marly e Stephanie, com a ideia de refletir sobre a essência e o compromisso da marca de estar sempre 60 anos à frente em tecnologia, design e inovação, sem deixar de lado o belo e a importância do desenho exclusivo em todos os itens do portfólio.
A convite da Gaggenau Galeria, Cohn fez a curadoria da exposição levando em consideração o fato de Mavignier ter fixado residência e estudado na Alemanha. O artista tinha forte influência da Bauhaus, escola de arte vanguardista e uma das maiores e mais importantes expressões do que é o modernismo no design e na arquitetura. Nascido em 1925, no Rio de Janeiro, Mavignier é conhecido internacionalmente como um representante artístico de arte concreta e cinética, op art e como artista comercial. Ao todo, a Gaggenau Galeria recebeu cinco obras da série “Docugrafias“, a qual Mavignier utiliza telas pretas, brancas e pontilhismo proporcionando ilusões de ótica, dependendo da incidência da luz ou perspectiva do olhar, dando a impressão de profundidade, côncava ou convexa.
Segundo Stephanie, levar exposições para a Gaggenau Galeria reforça o conceito de obra de arte dos equipamentos, que mesmo tendo performance profissional, matéria-prima e qualidade absoluta, a estética sempre foi levada em consideração pelas equipes de designers ao longo da história. “Os equipamentos da Gaggenau são deslumbrantes visualmente para serem integrados perfeitamente à decoração da casa. Os fornos são esteticamente lindos, como obras de arte, que acidentalmente assam. Na Gaggenau, função e forma andam lado a lado e ambos têm a mesma importância”, conceitua Stephanie.
Para Cohn, filho do casal fundador da Dan Galeria, Gláucia e Peter Cohn, a escolha das obras de Mavignier foi natural a partir de uma primeira visita ao espaço e um briefing previamente passado pelas diretoras. “Escolhemos as obras do Mavignier para expor na Gaggenau Galeria por ser um artista brasileiro, com forte ligação com a Alemanha, ele morou em Hamburgo até o sua morte, há dois anos. O Mavignier era muito talentoso e tinha uma grande habilidade em desenhar pontos de diferentes tamanhos, à mão livre. Ele tinha grande influência da escola Bauhaus, que valoriza linhas retas, simples, tal qual o designer dos equipamentos da Gaggenau que claramente seguem a mesma linguagem”, finaliza Cohn.