Pop, funk e hip-hop. Quantos Nicks cabem em um Nick Cruz? O jovem capixaba de 22 anos, que assinou contrato com a Warner Music Brasil, lança a sua primeira música pela gravadora. “Até de Manhã” reúne todas essas sonoridades e chega em todas as plataformas de streaming nesta sexta-feira e com clipe.
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“Baby, eu quero ter você comigo até de manhã”. É começando pelo refrão que o novo representante do pop nacional faz a sua estreia na Warner. Com versos que expõe as relações efêmeras e instáveis que a cidade grande proporciona, Nick parece ser o último romântico de sua geração.
O jovem cantor que saiu de casa aos 15 anos de idade para viver o sonho da música sabe bem o peso que é viver sem compromisso: “Que saudade sinto do seu cheiro / te devoro de todos os jeitos”. Por isso, não à toa, as crônicas de amor de Nick envolvem sempre a temática da saudade.
E o clipe traz fielmente a alma cosmopolita do jovem cantor, com cenas gravadas em uma casa aparentemente abandonada (o Palácio dos Prazeres, na Glória, Rio de Janeiro) que contrasta com o seu desejo por uma relação mais profunda.
Depois de acumular mais de 1 milhão de visualizações organicamente em seu primeiro clipe, com a música “Me Sinto Bem”, Nick, agora, tem a estrutura da gravadora Warner para poder brincar com todo esse universo que o compõe. O projeto audiovisual de “Até de Manhã” tem a produção da Black3 Agency e leva a assinatura da diretora Renata Meirelles, de Los Angeles.
Sobre Nick
Nick Cruz nasceu e foi criado em Serra, município do Espírito Santo. O jovem de 22 anos começou a sua ligação com a música aos 9, quando o seu passatempo preferido era cantar em karaokês na companhia de sua mãe, Rosângela. Em casa, conseguia ouvir do quarto o seu irmão mais velho, Jeorge, tocando violão. E, quando ele não estava, Nick corria para dedilhar o instrumento sozinho, desenvolvendo a sua técnica e a sua voz próprias.
Aos 13 anos, o garoto começou a cantar no intervalo do colégio, que chegou a criar o projeto “Recreio Cultural” para os estudantes. Com 15, Nick saiu de casa para viver experiências maiores por meio da arte e iniciou uma rotina livre e sem amarras, rodando todo o estado do Espírito Santo. Mas, nesse tempo, trabalhou ao lado de Jefferson Mulford como ajudante de obras, eletricista, servente, pintor e muitas outras coisas.
Mulford foi o melhor amigo e o principal incentivador do artista durante a caminhada. Aos 17 anos, em Vitória, Nick ganhou dele uma caixa e um microfone para fazer as suas apresentações em barzinhos da região. Ganhando com seus shows e sobrevivendo de lugar em lugar, em 2018, o jovem cantor escreveu a sua primeira música autoral inspirado no único lugar que lhe trazia paz naquele momento – a sua namorada da época.
“Me Sinto Bem” foi lançada em maio de 2019 depois de um longo período de turbulência, insistência e nenhum apoio fonográfico. Do primeiro lançamento até a sua contratação, no Rio de Janeiro, passaram-se sete meses. Com 21 anos e uma bagagem de veterano, Nick se apresentou em um stand da Warner Music Brasil e assinou o seu primeiro contrato de artista exclusivo em pleno Rock In Rio 2019, o maior festival de música do País. Hoje, “Me Sinto Bem” já bate mais de 1 milhão de visualizações no Youtube organicamente. E esse corpo que cruzou o sudeste e que carrega histórias e marcas se prepara para ser um novo representante do pop nacional, com sonoridades do rap, do trap, do funk e do hip-hop extraídas dos artistas que mais o inspiram (Paramore, Justin Bieber e Caetano Veloso). Conhecendo-se a cada passo da estrada, Nick caminha o quanto pode para realizar o seu sonho e defender a letra “T” da sigla LGBTQIA+.