Trinta anos depois do surgimento do funk no Brasil, uma das maiores manifestações culturais do país ganhou a sua primeira formação orquestral. Depois de se apresentar ao mundo no palco Sunset do Rock in Rio, em 2019, agora, a Funk Orquestra se prepara para o segundo show de sua história, desta vez com platéia virtual, por meio de uma live na plataforma de streaming Showin, dia 19 de setembro, sábado, às 21h, direto da Grande Sala, na Cidade das Artes, um dos principais palcos de concertos da América Latina. O público pode realizar seu cadastro e acompanhar a live no link: www.showin.tv.
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Criada em 2018, pelo DJ e produtor FabioTabach, para homenagear justamente o trigésimo aniversário do movimento funk no Brasil, a Funk Orquestra entrou para a história da música pop brasileira ao transformar o Rock in Rio 2019 em um grande baile. Profissional de criação nos estúdios e homem por trás de alguns dos grandes hits dançantes do funk, do pop, do rock e da música eletrônica, Tabach se juntou ao seu parceiro do 2FAb DJs, Phabyo DJ (lenda do funk, do baile do Castelo das Pedras). Depois, conseguiu a adesão do violinista e regente Eder Paolozzi, que estudou em conservatórios em Milão e Londres e atuou como maestro convidado em algumas das principais orquestras do país (como a Petrobras Sinfônica e a Sinfônica da Bahia), além de ser o regente titular da Orquestra Sinfônica Cesgranrio.
Além do duo 2FAb e do maestro Paolozzi, a Funk Orquestra é formada por 15 jovens músicos, uma parte deles oriundos de projetos sociais em comunidades do Rio, que prometem sacudir o público acompanhando em casa. O repertório transportará a audiência a uma viagem pela história do gênero, por meio de hits como “Rap Da Felicidade”, “Nosso Sonho até Vai Malandra” e os “150BMP” do Baile da Gaiola. Respeitando as origens lúdicas do funk, mas evitando, para os pais, o constrangimento de expor suas crianças aos proibidões, optando pelas versões clean das canções.
Tabach fala sobre a expectativa do retorno da Funk Orquestra e a apresentação em formato inédito. “A Orquestra comandada por dois djs e um maestro foi pensada para mostrar que o Funk é mais uma das obras clássicas da diversidade cultural brasileira. Fomos lançados no Fantástico, nosso primeiro show foi no Rock in Rio, maior festival do mundo, mas chegar a uma sala de concertos pela primeira vez na história coloca o Funk em outro patamar”, afirma o produtor.