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Pandemia e crise econômica inspiram série de Antonio Kuschnir, jovem pintor do RJ

Antonio Kuschnir em seu ateliê, no Rio de Janeiro (Foto: Gabriel Mothé/Divulgação)

A pandemia e a crise econômica global inspiraram Antonio Kuschnir, jovem pintor do Rio de Janeiro, a produzir “Sol vermelho, futuro brilhante” – série de pinturas que tratam de feridas abertas na sociedade, como a luta pela terra e o antirracismo. Entre rebeldia e otimismo, o artista de 19 anos apresenta imagens – ora serenas, ora confrontativas – na esperança de um futuro promissor.

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Essa série, nas palavras do artista, é a retomada de uma estética de pintura social que há muito tempo foi colocada à margem no mundo da arte. “Escancarar as lutas por um mundo novo, mais democrático e justo”, explica. “A constante em todas as obras desta série é o otimismo e mostrar que o povo nunca parou de lutar, nem por um segundo”, diz ele, que ficou impactado com a eclosão dos protestos antirracistas nos Estados Unidos e reverberações pelo mundo.

Não é a primeira vez que Kuschnir se envolve em questões políticas. Ano passado, lançou edição limitada de uma de suas pinturas políticas mais famosas, comercializadas exclusivamente como prints. No contexto das manifestações na América Latina, o print ultrapassou 100 mil compartilhamentos na internet. O lucro obtido com a venda destes prints foi revertido para apoiar a luta dos camponeses no Brasil.


JOVEM PINTOR
Iniciou sua carreira na pintura aos 6 anos, na EAV Parque Lage, onde participa de sua primeira coletiva. Passou em primeiro lugar em História da Arte na UERJ e Pintura na UFRJ, onde cursa e realizou sua primeira individual, em 2019, na Galeria Macunaíma. Em seu trabalho, Antonio Kuschnir utiliza a pintura e o desenho para representar a pluralidade de sensações que permeiam a existência do ser humano e seus desdobramentos na arte. Atualmente, ele é representado pelo marchand Victor Valery.

Kuschnir começou a pintar aos 6 anos e atualmente cursa faculdade de pintura (Foto: Gabriel Mothé/Divulgação)

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