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Burning Man 2020 será digital e terá galeria de arte 3D com artistas brasileiros

Edição 2020 do Burning Man será digital. Na foto, os “Painted People” na edição 2019 no deserto de Nevada (Estados Unidos) (Foto: Getty Images)

O Burning Man é um dos maiores festivais de música eletrônica, contracultura e arte do mundo e, este ano, devido a pandemia do novo coronavírus, a edição 2020 será online e contará com um grande time de artistas brasileiros na sua produção.

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O festival digital começa no próximo dia 30 de agosto e terá 5 dias de transmissão com 8 universos de experiências que poderão ser acessados via celular, computador e até por óculos de realidade virtual.

A MellaNino Project (formado pela arquiteta, produtora cultural e cenógrafa Amanda Mella e o músico Anthony Museus) se juntou a Lucca Salvatore (produtor de experiências e diretor de cinema) e a Antônio Coutinho (CEO do escritório de realidade virtual Vrone, focado em experiências imersivas).

De forma colaborativa criaram um museu chamado Visionary Palace. Esse museu, ou planeta com sua própria órbita, flutua no céu no MysticVerse, um dos universos reconhecidos do Burning Man. Ele abriga diversos artistas dentro de sua massa e tem suas próprias luas, onde abrigam as salas de exposição individuais.

Ainda no time de criadores, estará presente o grafiteiro Cranio, reconhecido internacionalmente por sua arte contra o consumismo desenfreado retratada nas famosas ilustrações dos “índios azuis” , além de Felipe Morozini, Claudia Liz, Nathalie Edemburg, Gustavo Prata, Tripolli, Luiz Maudonnet entre diversos outros grandes nomes.

O The Visionary Palace é também palco para artistas como Eli Iwasa, XAXIM, Ignácio ‘Live’, No Porn ‘live’, Gian Granito e Lucca Salvatore. Dentre as apresentações dois artistas que criaram um som imersivo e de ruídos em loop: L_cio (DOC records & MEMNTGN) que dessa vez não fará o seu projeto em live e Dudu Marote (Grammy Multiplatina).

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