Hoje, dia 13 de julho, é comemorada uma das datas mais especiais para os amantes da música: o Dia Mundial do Rock. O rock sempre esteve muito presente junto a outras manifestações culturais no Brasil, no cinema, televisão e ultimamente nos musicais.
Entre os musicais um dos mais famosos é “Rock in Rio – o Musical”, estrelado por Hugo Bonemer e Yasmin Gomlevksy/Thati Lopes, que ficou em cartaz no ano de 2013, além de ter ganhado apresentações especiais em 2014, 2015 e 2016. A de 2016, em Portugal, foi durante o Rock In Rio Lisboa em uma versão de 50 minutos que abria todos os dias dessa edição do festival.
“As apresentações aconteceram no Palco Mundo e abríamos os shows para as bandas do dia. Foi emocionante e apavorante, nos apresentávamos para 70 mil pessoas”, relembra Bonemer.
Aliás, ele teve sua carreira ligada de diferentes formas ao estilo. Além do musical, ele esteve frente a outros projetos onde o rock se fez presente. Em 2018 foi convidado para dublar Rami Malek, que vivia Freddie Mercury, no longa “Bohemian Rhapsody”. Posteriormente Malek foi premiado como melhor ator no Oscar 2019.
“Foi um trabalho bem artesanal. A interpretação do Rami Malek era muito sutil e trazia vozes muito graves e muito agudas. Acho que isso trouxe um prazer ainda maior”, diz.
Ainda no cinema, em 2018, o ator deu vida ao cantor Bobby Darin no longa “Minha Fama de Mau”. O personagem é baseado no cantor norte-americano homônimo de grande sucesso na década de 1960. Na ocasião Bonemer gravou duas músicas, a pedido da produção do longa. Uma delas é o clássico do rock dos anos 60: “Splish Splash”.
“Entrei para substituir o ator que havia desistido de fazer o Roberto Carlos, mas ele voltou atrás e a direção decidiu me manter em uma participação. Mesmo pequena ela foi muito prazerosa para mim, porque se desdobrou em duas trilhas para o filme”, completa.
Em 2019, Bonemer participou do quadro Show dos Famosos, do Domingão do Faustão, e na final escolheu representar o saudoso vocalista do grupo Queen. Hugo entonou um medley de “Bohemian Rhapsody” e “We Are The Champions”, dois clássicos do grupo, caracterizado como Mercury.
“A apresentação como Freddie Mercury significou para mim. Foi um agradecimento, a tudo que a figura do Freddie e do Queen representam na minha vida.”
Visto que o estilo esteve bastante presente em trabalhos que fez no cinema, teatro e televisão, o ator faz uma reflexão sobre a sua relação com o gênero.
“Ter feito diferentes trabalhos em vários segmentos me proporcionou poder experimentar mais e o rock é um dos estilos que melhor me receberam nessa trajetória. Sou muito agradecido por esses momentos especiais que pude desfrutar tanto com as músicas quanto com a história desse gênero tão especial”, finaliza.