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Elza Soares e mestre Sapopemba estão no Música #EmCasaComSesc 

Elza Soares – Foto: Reprodução/Instagram/@elzasoaresoficial

Abrindo o fim de semana do Música #EmCasaComSesc, nesta sexta-feira (03.07), tem o cantor, compositor e pianista Breno Ruiz em show com canções inéditas de seu novo projeto, “Dentro de Casa”, e de seu primeiro álbum, “Cantilenas Brasileiras”. Em repertório ao piano, Ruiz fará um passeio pelas parcerias com Paulo César Pinheiro, Cristina Saraiva, Socorro Lira, Roberto Didio e Celso Viáfora, com muito choro, modinha e lundu – dança e canto de origem africana presente no Brasil. O jovem músico do interior paulista também traz canções gravadas por grandes nomes da música popular brasileira como “Caipira”, que dá nome ao último disco de Mônica Salmaso, “Milagres”, presente no disco de 50 anos do grupo MPB4 e “Viola de Bem Querer”, do especial 40 anos do grupo Boca Livre.

Na noite de sábado (04.06), é a vez da irreverência da cantora Elza Soares em sarau intimista com participação do rapper Flávio Renegado. Muita música e bate-papo com a artista que se reinventou aos 90 anos de idade com novos trabalhos e o cantor mineiro que despontou em 2008 com o disco de estreia, “Do Oiapoque a Nova York”, e agora apadrinhado por uma das grandes personalidades da história da música popular brasileira. No show vanguardista #OndaNegra, Elza (voz) e Renegado (voz, violão, guitarras, synths e programações eletrônicas), acompanhados por JP. Silva (voz de apoio, violão e bandolim), revisitam clássicos como, “Malandro”, “Meu Guri”, “Mulher do Fim do Mundo”, “Espumas ao Vento”, entre outros sucessos, além de músicas recém-lançadas, como “Carinhoso” e seu último single, “Juízo Final”, divulgado na semana passada e disponível nas plataformas de streaming. Completam o repertório versões clássicas como “A Carne”, com intervenção de rap em eletroacústico que mistura samba ao rock, e sucessos da discografia de Flávio Renegado, como “Minha Tribo é o Mundo” e “Rotina”. Bases, synths, violão acústico, pandeiro e guitarra embalam esse encontro inédito da música brasileira, que terá desdobramentos ainda neste mês de julho, quando lançam um hino samba-trap que traz na letra o orgulho das origens negras e interpretado por Elza.

E no domingo (05.07), o mestre alagoano Sapopemba apresenta as tradições afro-brasileiras com os orixás e as entidades sagradas do álbum “Gbó”, que na lígua iorubá significa ouça. O repertório mescla composições autorais de Sapopemba e cantigas de candomblé, mais especificamente das nações Ketu, Ijexá, Angola e Jêje, que carregam a diversidade musical das muitas Áfricas que aportaram no Brasil. Um convite ao público para se deixar levar pela riqueza sonora do candomblé, somada à inventividade harmônica da canção popular. Em Gbó, Sapopemba celebra 30 anos de carreira musical e os mais de 50 como ogã.

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