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Histórias brasileiras: 6 biografias de ídolos da música ao futebol

 

Que tal se aproximar do seu ídolo nessa quarentena? Quem disse que estar perto é físico? (Fotos: Reprodução)

Por Gabriel Carvalho*

O artista plástico, Felipe Morozini, em uma de suas obras, escreveu “Estar Perto Não É Físico” e concordo demais com essa afirmação. Existem várias formas de uma pessoa se fazer presente, mesmo que em um momento de pandemia, e isso também vale para nossos ídolos. Sim, que tal passar a quarentena próximo de um ídolo seu?

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A arte e a cultura são baita aliados da nossa saúde mental em tempos da Covid-19. Música, filmes, séries e livros passaram a estar cada vez mais presentes na nossa rotina e, dessa vez, trago a vocês algumas dicas de biografias de ícones brasileiros para conhecermos melhor as histórias e nos aproximarmos ainda mais de quem a gente gosta. Vem comigo!

VALE TUDO: O SOM E A FÚRIA DE TIM MAIA (Nelson Motta)
Comecei de cara pela biografia que eu mais gosto. É um personagem desses que deixa tudo mais superlativo né?! “Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo.” Transgressor, de vanguarda, gênio e único, o cantor se consagrou como um dos artistas mais queridos e respeitados da música brasileira: rei do “samba-soul.” As histórias são hilárias e a autoria do livro é pelo craque das palavras, o jornalista Nelson Motta, que era um de seus amigos mais próximos.

Foto: Reprodução

RITA LEE: UMA AUTOBIOGRAFIA (Rita Lee)
Uma das mulheres mais fantásticas da história da nossa música e uma das biografias mais gostosas de se ler. Leitura fácil, gostosa, prazerosa, divertida e corajosa. Uma biografia sem ‘papas na língua’ e bem ‘papo reto’. A cara da autora e também, pudera, Rita escreveu, selecionou as fotos, criou as legendas e fez a capa desta obra-prima da literatura roquenrol.

Foto: Reprodução

ELZA (Zeca Camargo)
Uma das histórias mais incríveis que já pude conhecer, de uma celebridade brasileira. Elza teve sua história contada no Carnaval deste ano pela escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e, no livro de Zeca Camargo, conhecemos ainda mais detalhes dessa vida de lutas, batalhas, conquistas e glórias. Elza é uma verdadeira guerreira, que inspira todas as pessoas e merece ter sua biografia nessa lista e em todas as listas possíveis. Viva a Deusa!

Foto: Reprodução

CASAGRANDE E SEUS DEMÔNIOS (Walter Casagrande e Gilvan Ribeiro)
“Demônios à solta”. Este é o título do primeiro capítulo do livro e retrata bem o que vemos no livro, que conta a história do ‘Casão’, ídolo do Corinthians e da seleção brasileira. Ex-usuário de drogas (cocaína e heroína, como relata), Casagrande conta a fundo suas lutas e batalhas perdidas e vencidas em uma vida de altos e baixos. Ricamente ilustrado, com um caderno recheado de fotos, a publicação tem apresentação de Antônio Prata, que se declara um admirador de Casagrande e prefácio de Marcelo Rubens Paiva, amigo de sempre, que endossa a hipótese de que tantas coisas boas – e outras tantas ruins, que permearam a vida do ex-jogador – dariam um bom roteiro para um livro e para um filme.

Foto: Reprodução

NA MINHA PELE (Lázaro Ramos)
Ok, eu sei que essa não é uma biografia propriamente dita, mas tá tudo certo. Neste livro mais atual do que nunca, Lázaro traz diversas reflexões sobre pluralidades cultural, racial, étnica e social. Temáticas como família, empoderamento, discriminação e afetividade também fazem parte das linhas do livro e que merece todo destaque nessa lista. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro.

Foto: Reprodução

ELIS REGINA. NADA SERÁ COMO ANTES (Julio Maria)
Para inúmeras pessoas, Elis foi a maior cantora da história do nosso País. Quem sou eu para discordar… A biografia de Elis Regina, escrita por Julio Maria (repórter do jornal O Estado de S. Paulo) narra a vida da cantora desde seus primeiros dias, em Porto Alegre, até sua despedida trágica, aos 36 anos, quando estava prestes a, de novo, mudar tudo em sua vida. Amei conhecer mais sobre a vida de Elis e aconselho todos os amantes da música brasileira a fazerem o mesmo. Vale a pena demais.

Foto: Reprodução

“Se conselho fosse bom, não se dava, vendia”. Essa frase é repetida pelos quatro cantos do País, mas nem sempre é verdade. Basta substituir conselho por ‘dica’ e acessar o Site RG, que vai ver que sempre temos diversas dicas quentinhas pra vocês. Pois bem, fica aqui meu conselho em mais uma semana de quarentena. Desliga um pouquinho a TV e o celular e vá ler um livro. (Depois volta pra cá, tem sempre dicas boas rs)


*Gabriel Carvalho é nascido e criado no Rio de Janeiro, um carioca nato. Com passagens por grandes marcas de moda e gastronomia, atualmente trabalha no mercado de entretenimento e é Diretor da Mangueira.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Site RG.

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