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Juju Salimeni encerra reality show no E! com audiência alta e boa temporada: “Dei meu máximo”

Juju Salimeni encerra nesta segunda-feira (18.05) a primeira temporada de seu reality show

Juju Salimeni encerra mais um ciclo incrível em plena quarentena. Nesta segunda-feira (18.05), às 22 horas, vai ao ar o último episódio do “Juju Boot Camp”, o primeiro programa que a estrela da TV aberta comandou como apresentadora principal.

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No ar desde o começo de março no canal pago E!, o reality show escalou 24 mulheres de todo o Brasil para ficarem confinadas no meio da natureza (em um lugar não revelado) e, depois de muitos treinamentos físicos, psicológicos e estéticos, escolher um nome para ser a nova musa fitness do País.

Em um papo exclusivo ao RG, Juju Salimeni conta que a ideia é antiga e muito pessoal, mas que o canal pago aderiu e abraçou com tudo. “O BootCamp é uma ideia minha de muitos anos atrás. Eu já queria fazer um reality show para mulheres, que envolvesse transformação”, conta ela, que além de apresentadora, é empresária, influencer e modelo.

Contando com a ajuda de uma equipe gigantesca, como as parceiras fixas de programa Keila Costa, atleta olímpica de salto triplo e em distância, e Naty Graciano, atriz e precursora do crossfit no Brasil, Salimeni afirma categoricamente que já se sentia preparada para enfrentar o desafio de estar a frente de uma atração televisiva.

Apresentadora teve ajuda de diversos parceiros durante a primeira temporada. Foto: Divulgação/E!

“Acho que todos esses anos que eu trabalhei como elenco de programa me fez aprender. Fui tendo muitas experiências, observando como meus amigos faziam. Se fosse antigamente, eu não me sentiria muito preparada, mas, neste momento, acho que já estava na hora de dar esse passo”, conta ela, que já foi do extinto “Pânico na TV” e do “Legendários”, de Marcos Mion.

Mesmo estreando no papel de figura central, Juju conseguiu um feito para o canal. Segundo dados divulgados pelo E!, a audiência consolidada do 1º episódio – que foi duplo e exibido no dia 2 de março – atingiu a casa numérica de ser três vezes mais o que a emissora está acostumada de ter em seu horário nobre. Além disso, o programa conseguiu ser o sétimo lugar no ranking da TV por assinatura neste mesmo dia.

Apesar das boas notícias, Salimeni detalha que os dois meses de gravações foram bem intensos, pessoalmente falando, para ela. Gravado entre janeiro e fevereiro de 2019, a apresentadora conta que passava por um longo período de depressão, além de ter dividido sua atenção com a rotina de gravações e os preparativos do Carnaval daquele ano.

“Hoje eu assistindo o produto pronto, ele está maravilhoso, o E! arrasou em tudo. Mas eu sei que eu não estava legal. Eu dei o meu melhor que eu podia naquele momento, naquela fase. Mas não estava 100% comigo”, diz, revelando que, se gravasse hoje em dia, faria muitas coisas diferentes. “Faria melhor, mas foi o meu máximo ali e estou feliz com isso”, finaliza.

Veja abaixo uma chamada inédita do último episódio do programa “Juju Boot Camp”, no E!, e o papo na íntegra com a apresentadora.

 

RG – Conta para a gente um pouquinho do Juju BootCamp: de onde veio, como rolou o convite e tudo mais.

Juju Salimeni – O BootCamp ele é uma ideia minha de muitos anos atrás. Eu já queria fazer um reality show para mulheres, que envolvesse transformação. Já tinha esse sonho meu antigo. Meu ex-empresário me apresentou para o pessoal do canal E!, há mais ou menos quase dois anos, e começamos a conversar sobre isso. Adaptamos toda a ideia para caber na TV e saiu o BootCamp, que é um campeonato na TV com mulheres. É um treinamento bem militar, e virou uma competição só de mulheres e o objeto seria encontrar uma nova musa fitness. Nesse caminho, acabamos descobrindo que encontramos não só uma musa fitness. Acabamos encontrando mulheres muito forte mentalmente falando. Virou um reality de transformação psicológica.

Vocês gravaram por quanto tempo? E rolou um confinamento?

Foram mais de um mês gravando sim. Bastante tempo! As meninas estavam confinadas, realmente sem contato nenhum com o mundo externo, só com algumas pessoas da produção. Dormiam todas juntas, tudo bem fechado. Eu participava 18 horas por dia. Eu ia e voltava todos os dias, mas era longe. Chegava em casa, tira uma soneca e voltava. Fui me adaptando, mas eu praticamente fiquei com elas lá. Gravamos em janeiro e fevereiro do ano passado, então, era época de preparação de Carnaval, né? Ensaios, compromissos, mil coisas…Então, foi correria total. Fiquei esgotada, mas valeu a pena.

O processo de escolha das meninas você participou?

Eu participei sim. Teve uma peneira bem grande de meninas e a produção foi diminuindo e afunilando. Quando chegou no final, a gente bateu as ideias, deu uma olhada no perfil e na história de cada uma e batemos o martelo juntos.

Teve um perfil para a escolha delas? Só selecionaram mulheres que já malhavam ou algo do gênero?

Não teve um padrão para a escolha das meninas. A gente quis contemplar tudo mesmo. Eu fiz um post no meu Instagram chamando todas as meninas para se inscreverem e o único quesito necessário era que as mulheres se sentissem adaptas a fazer um treinamento, a viver essa experiência. Realmente, não dá para ser uma pessoa que não tem nenhuma noção de exercícios, porque, precisa ter um pouco de condicionamento. Todas praticavam algum esporte: natação, crossfit, luta, musculação. O corpo delas era bem diferentes: tinha mais altas, mais baixas, mais magras, mais fortes, mais secas. Todos os perfis.

Vimos que você teve a ajuda de diversos especialistas, né? Tinham tantos, a lista era enorme. Como funcionou isso na dinâmica do programa?

Cada episódio a gente tem um especialista que participa de uma prova principal. Colocamos vários temas que tenham a ver com a minha vida. Teve prova de Carnaval, que eu levei a minha professora de samba, que me ensinou e me treina desde o começo. Teve prova de maquiagem para elas saberem se produzir para o dia a dia. Teve prova de defesa pessoal com o Minotauro. Então, a gente colocou vários tipos de assuntos que tem a ver com a minha vida.

Teve até a participação da sua mãe em um episódio, né?

Sim, muito especial! A minha mãe me acompanha há muito tempo. Ela não é minha empresária. mas ela faz a minha ponte com a minha assessoria, com quem está me empresariando. Na verdade, assim, chega tudo para ela e eu só faço o trabalho. Ela coordena tudo. É maravilhoso. Quando eu comecei, há uns 10, 11 anos, quando eu entrei para a televisão e comecei a trabalhar, eu ficava muito perdida porque era muita gente atrás para fechar evento, fechar negócio e eu fui muito roubada também. Depois que ela aposentou, ela se ofereceu para me ajudar e eu topei. Ela cuida de tudo e agora ficou mais difícil de me roubarem.

E você lembra se você sentiu alguma dificuldade grande durante o processo de gravação do programa?

Lembro que uma dificuldade grande foi por termos gravado justamente nesta época do Carnaval, que eu tive que me desdobrar em mil para conseguir fazer tudo. Mas o mais difícil para mim foi pessoal. Eu vinha de alguns anos com depressão bem forte, mas estava bastante acentuada na época que gravamos. Hoje eu assistindo o produto pronto, está maravilhoso, o E! arrasou. Mas eu sei que eu não estava legal. Eu dei o meu melhor que eu podia naquele momento, naquela fase. Mas não estava 100% comigo. Foi muito emotivo eu ver a emoção das meninas lá. Elas se emocionavam muito, e eu o triplo. Hoje, graças a Deus, estou bem, curada. Se eu pudesse regravar agora, eu faria muitas coisas diferentes. Faria melhor, mas foi o meu máximo ali e estou feliz com isso.

Foi sua primeira experiência como apresentadora? Já tinha sido repórter, né?

Com programa próprio, foi a primeira vez sim. Eu já trabalhei com o Marcos Mion como elenco do programa dele. Fazia muitas matérias minhas, viajei o mundo todo e fiz matérias maravilhosas, mas como apresentadora principal foi minha estreia.

E foi difícil ou você tirou de letra?

Não achei difícil. Eu acho que todos esses anos que eu trabalhei como elenco de programa eu acho que isso me fez aprender. Eu fui tendo muitas experiências, observando como meus amigos faziam. Se fosse antigamente, eu não me sentiria muito preparada, mas, neste momento, acho que já estava na hora de dar esse passo.

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