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“111”, de Pabllo Vittar, é distração perfeita na quarentena: “cada um dançando em casa”

Capa do terceiro álbum de estúdio da drag queen, produzido por Rodrigo Gorky, da Brabo Music (Foto: Ernna Cost)

Por André Aloi

Pabllo Vittar lançou, nesta terça-feira (24.03), seu terceiro álbum de estúdio, intitulado “111”. A drag queen sensation com status de diva internacional aparece cantando em inglês, espanhol e – claro – português. Nesta segunda parte do trabalho (com cinco inéditas desde do EP antecessor, de mesmo nome), há participações de Ivete Sangalo e da diva mexicana Thalia, além de parcerias já divulgadas, como as com Jerry Smith, Charli XCX e Psirico.

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Já que o novo trabalho foi antecipado depois do vazamento ilegal na internet, na noite anterior, a cantora espera que os vittarlovers (nome de seu fandom) gravem vídeos e a marque nas redes sociais. “Quero ver cada um dançando da sua própria casa, enquanto ainda enfrentamos essa guerra contra o coronavírus“, comentou.

Em entrevista ao site da revista Harper’s Bazaar, Pabllo – que é uma das atrações do festival Coachella (EUA), ao lado de Anitta – comentou sua relação com a cantora e possível feat., que os fãs veem apontando nas redes sociais. “Se vier e quando vier será muito bem-vindo. Sempre achei ela um talento incrível”, disse à publicação. No dia do atribulado lançamento, a cantora topou responder às perguntas de RG por e-mail. Leia a íntegra abaixo!

Como está sendo sua rotina no distanciamento social?
Ainda não tive tempo para atualizar séries. Joguei um pouco de game, que adoro. Mas o foco está sendo estes últimos lançamentos. Na semana passada com Thalía, a música “Tímida”, e hoje (ontem) o álbum completo de “111”. Mesmo de casa, estou trabalhando bastante.

O que dizer dessa faixa gospel-trance de “Rajadão”, nossa favorita? Como foi a ideia?
(Risos) Essa música promete. Tem alcançado de cara uma grande repercussão. Estou adorando. Embora seja importante dizer que não se trata de uma música Gospel, mas de uma canção que fala de perseverança, otimismo e superação. A batida é diferente e eu amei contar com ela em “111”.

Com duetos com Thalia, Ivete Sangalo… Quem mais falta?
Eu admiro muitos artistas e acredito que essas parcerias devem acontecer de forma natural, sempre com quem admiramos e que também nos admira. Não acredito que haja limite na arte para acharmos que alguém foi longe ou raso demais. O que importa, para mim, é poder ter liberdade artística para me expressar e ser quem eu sou na música, no palco ou em qualquer outro lugar.

Quando você soube que o disco tinha vazado? Qual foi a primeira coisa que veio à sua cabeça? 
Fiquei chocada como, em pleno 2020, ainda tem pessoas que se prezem ao papel de vazar o trabalho dos outros. Mas é como eu disse no Twitter, isso não vai me abalar, pois estou empolgadíssima para o lançamento. Além disso, é como diz o trecho de uma letra das minhas novas músicas de ‘111’, “a chuva da vitória vai reinar no fim”.

Deixei de perguntar algo, que gostaria de falar?
Eu espero que vocês dancem muito ao som do álbum “111”, que façam vídeos e compartilhem nas redes sociais. Ah, não esqueçam de me marcar, hein? Mas quero ver cada um dançando da sua própria casa enquanto ainda enfrentamos essa guerra contra o coronavírus. Segurança e saúde sempre em primeiro lugar. Obrigada, meus amores.

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