Nesta terça-feira (18.02), estreia no canal Warner sua mais nova produção nacional: a série “Matches”. Com a intenção de mostrar um pouco mais sobre a vida atual, a série criada por Carolina Castro e Marcelo Andrade e dirigida por Duda Vaisman e Calvito Leal tratará sobre relações amorosas humanas a partir da ótica dos aplicativos de relacionamento, que estão muito em alta atualmente.
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Tinder, Grindr, Happen e muitos outros. Estes são alguns exemplos do que ™m circulado como os mais usados. Com a primeira temporada de 10 episódios, a produção mostrará os encontros e desencontros e as aventuras amorosas dos amigos Ricardo (João Baldasserini), Escovão (Renato Livera), Lara (Juliana Silveira) e Mila (Evelyn Castro), retratando como a internet alterou os modelos de paquera e relacionamento.
Entre eles, está o malandro Escovão, interpretado pelo ator Renato Livera. RG conversou com ele sobre como foi o processo de gravação e interpretação do ator, descobriu que a segunda temporada já foi confirmada e deve ser rodada ainda este semestre e descobriu como o ator já se relacionou com aplicativos deste tipo pessoalmente.
RG: Como foi participar de “Matches”? Foi bacana? Já tinham feito alguma série brasileira?
Renato Livera: Participar de “Matches” foi um grande prazer. Apesar de ser uma série de comédia, trabalhamos com muita seriedade para falar desse universo híbrido dos relacionamentos. Muitos desconhecem o quanto é trabalhoso contar uma história. Uma equipe integrada, muito profissional e o que tínhamos que fazer era corresponder a tudo da melhor maneira. Nos divertimos bastante. O elenco estava bem entrosado e quando isso acontece tudo se alinha. Sem contar a oportunidade de fazer um personagem como o Escovão, que é uma surpresa atrás da outra. A gente riu muito fazendo e, com certeza, a série vai tirar boas risadas do público. Esse é o meu primeiro protagonista em uma série. Mas não foi a primeira. Estou também na última temporada da série “1 Contra Todos”, interpretando um político honesto.
RG: A série fala sobre relacionamentos e suas novas modalidades, bem como aplicativos que estão muito em alta hoje em dia. Vocês já tiveram experiências com isso?
Renato Livera: Sim. É uma série que mostra a vida dos personagens sob a ótica dessa dinâmica de encontros por aplicativo que hoje é muito comum. Hoje em dia está difícil achar alguém que não viveu alguma experiência do tipo. Digo não só com esses aplicativos específicos, mas com a própria rede social. Eu particularmente não tive nenhuma experiência com um aplicativo como o “Matches”, mas já encontrei pessoas através da rede social e logo logo isso não vai ser nenhuma novidade.
RG: Novos projetos para o ano. O que vem por aí, além da série?
Renato Livera: Além da estreia de “Matches”, estou viajando pelo Brasil e por outros países com o meu monólogo “Colônia”, que fará uma curta temporada em Nova Iorque em abril. A peça fala sobre a herança colonial brasileira em paralelo ao genocídio num manicômio em Barbacena (MG). No Carnaval, eu vou dirigir um documentário sobre o lema da escola de samba Unidos do Alvorada de Manaus que homenageará na avenida pessoas com Síndrome Down e grupos de minoria social. Ainda este ano tem a estreia da quarta e última temporada de “1 Contra Todos” na Fox, onde tive o prazer de interpretar o político honesto Bruno, que luta contra o tráfico de drogas. Começo a gravar a segunda temporada de “Matches” ainda no primeiro semestre e sigo na produção e direção de um outro documentário baseado nas conversas com o público sobre a temática da peça “Colônia”, com previsão de estreia para o ano que vem.