Nara Couto apresenta o show “Contipurânia”, no Teatro do Sesc Belenzinho no dia 15 de fevereiro de 2020, sábado, às 21h. A artista traz em suas letras temas oprimidos e celebrados, de forma poética, fazendo referência a sua identidade. O projeto tem direção artística de Elísio Lopes Jr. e arranjos de Letieres Leite.
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A banda que acompanha Nara no show que acontece no Sesc Belenzinho é formada por Felipe Guedes (guitarra), Marissol Mwaba (baixo), Fabio Leandro (piano), Cauê Silva (percussão) e Ricardo Braga (percussão).
“O projeto ‘Contipurânia’ leva um nome que faz menção a reverência aos mais sábios, junto com o diálogo com o contemporâneo. Feito com base em uma pesquisa musical, a essência o trabalho leva o vislumbre de força e poder negro, junto com os elementos culturais fundidos na oralidade em destaque com a musicalidade”, explica Nara.
A artista se propõe a oferecer ao público uma interpretação afro-transcendente, multifacetada, criada por letras, ritmos, melodias, texturas, cores e dança, além de mostrar a matriz que é feita por ritmos puros oriundos da diáspora, relidos e atualizados com a história negra e baiana. O projeto, que é celebrado a partir da movimentação do corpo, é divido em três blocos: o sagrado, o encontro e o profano. O primeiro pelo culto e celebração aos orixás, o segundo pelo encontro do antigo com o novo e o terceiro é o resultado da multiplicação cultural a partir disso.
Nara é pesquisadora das culturas africanas e afro-brasileiras. A artista, que nasceu no bairro do Curuzu (Salvador/BA) começou a pesquisar, ainda adolescente, sobre a relação da musicalidade baiana com o continente africano. Influenciada pelas batidas do bloco afro Ilê Aiyê, se especializou em dança afro-contemporânea. Atuou no Balé Folclórico da Bahia e viajou com grandes artistas da música, como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes. Até ingressar na Orquestra Afrosinfônica, em 2009, como vocalista Mezzo Soprano. Todo o trabalho realizado com o Balé Folclórico da Bahia e, posteriormente, com a Orquestra Afrosinfônica deu a Nara uma carga afetiva e uma experiência empírica que faz do trabalho musical desta artista uma das grandes ‘joias’ da nova música produzida na Bahia.
Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo.