A São Paulo Companhia de Dança (SPDC), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, apresenta duas novas obras: “Vai”, do norte-americano Shamel Pitts, e “Anthem”, do espanhol Goyo Montero. Esta é a primeira vez que ambos os coreógrafos fazem criações para uma companhia brasileira. As obras fazem parte da segunda parte da Temporada 2019 da SPCD no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Sob o título “Sem Fronteiras”, a temporada traz programas distintos: 31 de outubro a 3 de novembro e 7 a 10 de novembro.
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A obra “Vai” estreia entre os dias 31 de outubro a 3 de novembro. A coreografia de Shamel Pitts traz um futuro pós-apocalíptico criado não pela necessidade ou destruição, mas pela capacidade humana de recomeçar, em uma jornada individual e coletiva baseada na euforia, excentricidade, descobrimento, encantamento e compartilhamento. Na mesma semana, acontecem as apresentações de “Ngali…”, obra premiada do brasileiro Jomar Mesquita que retrata diferentes relações amorosas que incluem um terceiro; e “Odisseia”, da francesa Joëlle Bouvier que estreia na temporada do Teatro Sérgio Cardoso e traz uma estrutura dramática e poética que aborda temas ligados à questão dos migrantes: mudança, transição, partida e a esperança de uma vida melhor.
No programa de 7 a 10 de novembro, a SPCD estreia “Anthem”. A obra de Goyo Montero traz uma reflexão sobre o processo de construção e desconstrução de identidades coletivas, momentos que transformam canções em hinos e se convertem em algo com a qual nos identificamos. Além da estreia, o repertório será formado por outras duas obras: “Melhor Único Dia”, criação premiada do brasileiro Henrique Rodovalho que procura traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo; e “Supernova” (2009), criação de Marco Goecke com remontagem de Giovanni Di Palma inspirada pelo fenômeno astronômico das supernovas, na qual contrastes como a morte e a vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo.
“Esta temporada apresenta distintos olhares para a realidade que nos cerca, abordando questões sobre barreiras, acontecimentos, expansão de fronteiras e possibilidades do surgimento de mundos criados na confiança entre artistas que se disponham a expandir as fronteiras da nossa existência. São obras que falam de amores, chegadas e partidas e da busca da felicidade”, explica Inês.
Os interessados em assistir aos espetáculos podem adquirir os ingressos- R$ 65 (plateia central/inteira), R$ 50 (plateia lateral/inteira) e R$ 45 (balcão/inteira) – diretamente na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso ou pelo site e/ou aplicativo Ingresso Rápido.