Por André Aloi
Projota lança, nesta sexta-feira (25.10), o single “Que Passa”, com participações do grupo cubano de hip-hop Orishas e do cantor mexicano Mario Bautista. O clipe foi gravado na Espanha e no México em uma atmosfera bem sensual e colorida. “Quando compus a música já foi pensando nos caras do Orishas, no refrão, e o Mário eu tive uma ideia de convidar um artista mais jovem dessa nova geração”, explica.
SIGA O RG NO INSTAGRAM
Ele diz que suas ambições na música foram todas alcançadas. “Já faz alguns anos que eu vivo no lucro, vivendo um sonho todos os dias”, reforça. Ele diz que ama seus fãs, alguns se tornaram amigos e, por isso, está sempre na estrada e em turnê sem parar.
O rapper paulistano embarca no sucessor do projeto “Tributo aos Sonhadores I”, que deve ser lançado em 2020. “Por enquanto só posso adiantar que estou trabalhando nele”, adianta ao Site RG. Segundo o cantor, seu novo trabalho está mais positivo do que a primeira parte. “Sinto que abordei algumas dores na parte 1, e agora estou falando de alguns assuntos que me alegram mais”, explica ele, que entre os sonhos de colaboração estão Eminem e Maria Rita. Leia íntegra da entrevista:
Está é a sua primeira collab internacional, certo? Como foi o processo e como chegou aos nomes de Mario Bautista e Orishas?
Sim, dessa maneira elaborando uma música do início, é a primeira vez. Quando compus a música já foi pensando nos caras do Orishas no refrão, e o Mário eu tive uma ideia de convidar um artista mais jovem dessa nova geração também, encontrei o trabalho dele e gostei demais. Eu tenho produzido esses últimos projetos em casa no meu estúdio, então preparei tudo por aqui, e as participações eles gravaram nos seus respectivos países. Depois nos unimos para gravar o videoclipe.
Esse feat. é um primeiro passo para uma internacionalização da carreira?
Se minha carreira internacional realmente acontecer poderemos dizer que sim, senão, poderemos dizer apenas que fizemos uma grande canção juntos e tenho certeza que no meu show será uma das mais pedidas
Depois desse feat., deu vontade de cantar em outra língua (inglês ou espanhol)?
Sinto vontade, mas respeito muito minha arte e, quando acontecer, vai ser da forma mais natural possível. E sem perder as características da minha forma de compor que me trouxeram até aqui dentro do meu País.
Quais são as suas maiores ambições na música? Aquele sonho que te fez acreditar na música como forma para viver?
Minhas ambições e sonhos na música foram todos alcançados, então já faz alguns anos que eu vivo no lucro, vivendo um sonho todos os dias, e aproveitando e saboreando o processo, o caminho, sem pensar no resultado. Essa foi minha fórmula do sucesso.
Tem diferença entre o o Projota dos palcos e o que está em casa, em um dia de sossego? Aliás, o que gosta de fazer quando não está trabalhando?
São a mesma pessoa, a diferença é que eu, sendo tímido, preciso tomar uma atitude mais firme quando as pessoas estão todas olhando pra mim. (Gosto de) aproveitar o tempo ao lado da minha esposa (a atriz Tâmara Contro), fazer um churrasco com os amigos, jogar meu videogame, coisas normais.
Quando você sentiu que a chavinha mudou e falou: “putz, aconteceu”?
Quando, em 2011, eu comprei meu celta vermelho sem ar-condicionado e sem direção hidráulica, em 60 vezes, mas paguei com dinheiro do meu suor e da minha música.
Como lida com a fama? Te incomoda?
De forma alguma, não tenho nenhum problema com isso, me sinto um cara comum. Sou assim, e não pretendo mudar isso nunca.