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Mostra de Cinema China-Brasil exibe 12 produções

Principal parceiro comercial do Brasil, a China é celebrada no Rio de Janeiro com a realização da Mostra de Cinema China-Brasil nos dias 23, 24 e 25 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo. Com entrada franca, o evento exibe 12 longas-metragens, sete nacionais e cinco chinesas, mostrando a diversidade da cinematografia de ambos os países, e ainda promove uma oficina de roteiro com Regiana Antonini (“Doidas e Santas” e “Uma Pitada de Sorte”) e Homero Mendes (“Treme-Treme”, “Baby e Rose”, “Clodovil”); um talk show com o também roteirista Marcelo Saback e Regiana Antonini e um debate sobre Direito Autoral dos Criadores do Audiovisual. A curadoria da Mostra é de Antonio Leal (diretor e idealizador do Cinefoot) e do documentarista Hélio Pitanga (“Arpoador”/2016 e “Som, Sol e Surf”/18).

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Idealizada por Arthur Chen, empresário chinês naturalizado brasileiro, a mostra tem o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, abrindo espaço para a difusão do cinema chinês para o público carioca. “Hoje, China e Brasil têm uma parceria de sucesso na área de comércio exterior de produtos, mas na área cultural e de turismo pode melhorar”, avalia Arthur, que nasceu na província Zhejiang, na China, mas está no Brasil há mais de 30 anos.

A China tem produções de sucesso que não deixam nada a dever às hollywoodianas, diz Chen, além de um público fiel que faz com que algumas produções alcancem resultados expressivos nas bilheterias. “Queremos ampliar o intercâmbio cultural e licenciar os filmes nacionais apresentando-os a nossa cultura chinesa e estimulando coproduções de ambos os lados. A ideia é transformar a Mostra de Cinema ChinaBrasil em um festival itinerante de cinema e transformá-la em uma “vitrine” permanente para o público e mercado audiovisual de ambos países”, completa.

Entre os filmes chineses integrantes do evento estão alguns dos maiores sucessos de bilheteria do país, como “Detetive Chinatown” (2015), de Chen Sicheng, primeiro filme da franquia que já rendeu mais de US$ 500 mil; e o tocante longa de Huo Meng, “Atravessando a Fronteira- Zhaoguan” (2018), ganhador dos prêmios de melhor diretor e de melhor ator, para Taiyi Yang, no Festival Internacional de Cinema de Pingyao de 2018.

Do lado brasileiro, produções inéditas ou que participaram de circuitos de arte e de festivais de cinema. Entre as obras selecionadas que demonstram a diversidade do cinema nacional contemporâneo estão o inédito “Diminuta” (2019), de Bruno Saglia; “Beatriz” (2019), de Alberto Graça, e filmes premiados como “Antes Que eu Me Esqueça” (2018), de Tiago Arakilian; “Por trás do Céu” (2017), de Caio Soh; “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” (2012), de Vinicius Coimbra, e “Love Film Festival” (2016), de Juancho Cardona, Manuela Dias e Vinicius Coimbra. O único documentário é “A Jornada da Vida – Rio Yangtsé” (2018), de Sonia Bridi.

No dia 23, mostra promove uma oficina de roteiro ministrada pelos roteiristas Regiana Antonini (“Doidas e Santas” e “Uma pitada de sorte”) e Homero Mendes (“Treme-Treme”, “Baby e Rose”, “Clodovil”) das 14h às 17h30, e um talk show com o também roteirista Marcelo Saback (“De Pernas por ar 3”, “Loucas para Casar” e “S.O.S Mulheres ao Mar”) e Regiana Antonini das 18h às 19h30. Dia 25, é a vez de um debate sobre “Direitos Autorais e os Criadores do Audiovisual” com os cineastas Sylvio Back, Antonio Fontoura e Ricardo Pinto, a roteirista Sylvia Palma e o advogado Daniel Pitanga, das 15h às 17h30. Para todos eventos são necessárias inscrições prévias meia hora antes no cinema.

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