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Documentário sobre Marina Lima estreia neste mês

Foi a partir da intimidade com Marina Lima que Candé Salles teve a ideia de rodar um documentário sobre a cantora: Uma Garota Chamada Marina“. O cineasta e a artista foram namorados  — lésbica assumida desde os 18 anos, Candé foi um dos únicos homens por quem Marina se apaixonou. “Foram 10 anos filmando Marina. Tive a sorte de acompanhar um período rico, de muitas mudanças”, diz o diretor, que registrou a intimidade da ex e grande amiga entre Rio, São Paulo, Porto Alegre e Berlim.

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“Filmava com o que tinha na hora: do VHS, passando por câmera sofisticada, até o meu celular mesmo”, conta ele. Bastidores de shows, composições, o processo criativo passando por detalhes da vida pessoal, como a depressão que a prejudicou sua voz, os motivos que a levaram a posar nua para a Revista Playboy e a mudança do Rio para São Paulo, está tudo ali no documentário que, através de Marina, registra momento importante da música brasileira.

“Esse filme é dedicado aos ‘Grunkies’, como chamo os amigos alternativos, os loucos mesmo. É uma tribo de gente que pensa igual, tem muito talento, mas não quer se enquadrar. Quer ser livre. Essa é a minha turma”, decreta Marina do altos dos seus 63 anos. Ela, inclusive, completa 64 anos dia 17 de setembro. Em ótima forma — continua fazendo shows pelo país com aquela barriga sarada de fora —, a cantora revela seu segredo: “Sigo o método dos gregos: ginástica, prosa e muita música“.

O documentário será lançado dia 17 de setembro, em sessão especial, no Centro Cultural São Paulo. No dia 18 de outubro, haverá outra sessão especial, desta vez no Rio, no Festival Cine Out Jazz, no Planetário da Gávea. Em janeiro, o filme será lançado no Canal Curta.

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