Até 1º de setembro , das 14h às 18h, a Casa-Museu Ema Klabin promove a segunda edição da exposição “Vozes dos Livros”. Durante a programação, os visitantes poderão conhecer livros raros que fazem parte da coleção de Ema Klabin e ouvir trechos dos mesmos durante a visita.
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Será possível prestigiar desde um Programa de inauguração do Teatro Maria Della Costa até obras raras de Jean-Baptiste Debret (“Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”), Mario de Andrade (“Macunaíma” – Cem Bibliófilos do Brasi” – com ilustrações de Carybé), Jorge de Lima (“Poemas Negros”, com ilustrações de Lasar Segall), Simone de Beauvoir (La “Femme Rompue” – ilustrada pela irmã Hélène de Beauvoir e com dedicatória da autora para Ema Klabin), entre outras.
Com o tema “Identidades Paulistanas: O que eu trago? O que eu Levo”, a exposição percorre diferentes narrativas de construção de São Paulo que transitam entre a literatura e as antigas livrarias da cidade, o teatro, o costume de se corresponder por cartas com os entes distantes, a atuação da mulher na vida intelectual da cidade, a presença indígena e das populações negras em obras como Macunaíma, nos poemas de Jorge de Lima, em Câmara Cascudo ou em Cecília Meireles.
Investigando essa vasta coleção em sua diversidade linguística e estilística encontramos vozes que falam dos paulistanos, e sua diversidade. São Paulo de muitos idiomas, que agregou muitas formas de ser e viver trazidos de países distantes ou de outros estados, das populações indígenas originárias ou das populações negras que vieram escravizadas.
A cada cômodo da casa de Ema Klabin o público vai se surpreender com instalações sonoras com trechos marcantes de livros da coleção de Ema Klabin.
Os textos foram gravados em uma curadoria minuciosa pela equipe técnica do museu. Trechos de obras de Bertolt Brecht, Câmara Cascudo, Jean Baptiste Debret, Cecília Meireles, entre outros, poderão ser apreciados.
“ A ideia da Exposição “Vozes dos Livros” é por meio de instalações sonoras que apresentam trechos de livros, emprestar a voz para tantas outras vozes que vivem nessa incrível coleção de Ema Klabin. Também queremos convidar cada um dos visitantes a somar a sua voz e sua história a nossa. E refletir sobre o que a gente traz e o que a gente leva das nossas relações aqui em São Paulo”, explica a coordenadora do setor educativo da Fundação Ema Klabin, Cristiane Alves.