A São Paulo Companhia de Dança, corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, retorna ao Brasil – após uma turnê de sucesso pela Alemanha, França, Holanda e Suíça – para apresentar sua temporada, titulada “b”, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Entre os dias 06 e 09 de junho, a companhia estreia “Agora”, de Cassi Abranches. O novo trabalho é a terceira criação da coreógrafa para a São Paulo e aborda a palavra tempo em seus possíveis significados. Na mesma semana, teremos a pré-estreia do novo trabalho do canadense Édouard Lock – uma produção da Associação Pró-Dança e coprodução com o Festival Movimentos em Wolfsburg, na Alemanha. A coreografia tem como trilha sonora trechos de óperas icônicas da era romântica, desconstruídos.
“A temporada deste ano tem como mote passos de dança sem fronteiras que dialogam com o tempo presente, turbulento e vivo, acelerado e intenso, de questionamentos, encontros e desencontros, e coloca em cena obras de grandes nomes da dança do Brasil e do mundo”, explica Inês.
As novidades não param por aí, no segundo programa de 13 a 16 de junho, a companhia apresenta mais uma obra inédita: “A Morte do Cisne”, de Lars Van Cauwenbergh, um solo emblemático criado em 1907 por Michel Fokine (1880-1942) especialmente para a bailarina Anna Pavlova (1881-1931). O programa da noite também será formado pela estreia do “Balé Pulcinella” na temporada do Teatro Sérgio Cardoso: uma coreografia neoclássica do italiano Giovanni Di Palma, que utiliza sapatilhas de ponta para contar a história de Pulcinella, famoso personagem da Commedia Dell’arte.
Para completar o repertório do segundo programa da temporada, “Suíte para Dois Pianos”, do alemão Uwe Scholz (1958-2004), um dos grandes nomes da dança mundial, com quatro obras de Wassily Kandinsky projetadas ao fundo da cena enquanto bailarinos dançam.
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