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Exposição de Sonia Gomes termina em fevereiro na Casa de Vidro

Sonia Gomes, artista mineira de 70 anos em plena atividade, inaugurou no final do ano passado sua primeira monográfica simultânea em dois espaços culturais assinados por Lina Bo Bardi: o MASP e o Instituto Bardi – Casa de Vidro, que chega ao fim na Casa de Vidro em fevereiro. “Ainda assim me levanto” é o título escolhido pela mineira para a exposição, em referência ao poema “Still I Rise”, de Maya Angelou, escritora e ativista estadunidense reconhecida por sua luta em favor dos direitos civis, sobretudo para os negros e as mulheres.
 
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A exposição vai muito além de novos trabalhos, encontra-se na escolha de um dos materiais com o qual ela decidiu trabalhar: a madeira. As esculturas e instalações comumente feitas em tecido envolvem peças de mobiliário ofertados à artista ou encontrados ao acaso– são bordadas com minúcia.
 
“Ao utilizar materiais ligados ao universo doméstico, a artista lhes confere novos significados; eles passam a questionar e, ao mesmo tempo, reafirmar o que se atribui a uma produção feminina, mais ainda, os limites nem sempre explícitos entre arte e artesanato, sublinhando as falsas premissas que distinguem esses campos – dissolução também proposta pela própria Lina Bo Bardi”, afirma Amanda Carneiro, supervisora de mediação e programas públicos do MASP e curadora da exposição nos dois espaços.

A Exposição na Casa de Vidro vai até o dia 24 de fevereiro e no Masp até 10 de março.

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