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Simone de Beauvoir: conheça três livros da filósofa feminista

Nascida em 1908, Simone de Beauvoir foi uma mulher muito avançada para os tempos em que viveu: escritora, filósofa e ativista política, ela foi uma das primeiras a defender e explorar o feminismo. Durante anos, Beauvoir manteve um relacionamento aberto com Jean-Paul Sartre, com quem contribui na criação do movimento existencialista.

Conheça três livros de Beauvoir e se delicie com os pensamentos da ativista:

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“O Segundo Sexo”, 1949
O principal trabalho de Beauvoir, usado até hoje como referência bibliográfica, é uma análise detalhada sobre a opressão que as mulheres sofrem e um tratado do feminismo contemporâneo. A principal teoria defendida pela escritora é a de que a existência precedia a essência, ou seja, não se nasce mulher, torna-se.

De Beauvoir acredita que a construção social da mulher é o que causa a opressão, o que ainda serve de base de toda a teoria feminista e que as mulheres tem o mesmo poder de escolha que os homens, por isso, podem escolher se elevar e alcançar a “trancedência”, posição em que assume a responsabilidade para si mesmo e o mundo, além de escolher sua liberdade.

“A Convidada”, 1943
A estreia literária de Beauvoir tem uma personagem baseada na própria autora e em uma situação vivida. “A Convidada” fala sobre o triângulo amoroso entre ela, Sartre e uma mulher que interessou os dois. Além disso, o romance questiona o modelo burguês de casal e a responsabilidade individual.

“Os Mandarins”, 1954
Outro romance da ativista, “Os Mandarins” ganhou o Prêmio Goncourt, principal prêmio literário da França e conta um pouco sobre o círculo de amigos de Beauvoir e Sartre, que era cheio de filósofos e pensadores da época, incluindo o escritor Nelson Agren.

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