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“Representatividade ainda é uma grande questão”, diz Pathy DeJesus

Pathy DeJesus é aquele tipo de artista completa: ela já foi modelo e hoje trabalha como DJ e atriz. Se dividindo entre a vida noturna e as gravações, a paulista recentemente estreou em “Rua Augusta”, série da TNT, “Rotas de Ódio”, da Universal Channel e “Desnude”, do canal GNT. Agora, está no ar com “(Des)Encontros”, da Sony.

Para conciliar a vida de atriz e o trabalho de DJ, Pathy revela que não é da “night”. “Chego, faço meu trabalho e vou pra casa”, diz ela sobre os jobs à noite. “As datas são cuidadosamente analisadas para que um trabalho não atrapalhe o outro. Se vou tocar à noite não gravo no outro dia por exemplo.”

Em seus trabalhos recentes, Pathy viveu uma prostituta em “Rua Augusta”, uma mulher da comunidade que sofria diversos abusos em “Rotas de Ódio” e uma executiva empoderada em “Desnude”. Sempre tratando de temas polêmicos, ela afirma que gosta do desafio: “Falar sobre tabus nunca é fácil, mas gosto de ser instrumento disso, levar o público a uma reflexão, debate, artisticamente falando”.

Além disso, a atriz está conquistando diversos espaços como mulher negra: “Eu procuro não pensar nisso como peso, mas tenho consciência de ser parte desse movimento”, conta. “Representatividade ainda é uma grande questão. As pessoas precisam acreditar que é possível chegar em determinado lugar e para isso precisamos de pessoas semelhantes às elas nessas posições”, finaliza.

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