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Autora de ‘O Diabo Veste Prada’ fala sobre diferença crucial entre livro e filme

Miranda Priestly é uma das personagens mais icônicas do cinema contemporâneo e virou referência quando o assunto é chefe chato. Interpretada por Meryl Streep, a editora-chefe da fictícia revista Runaway maltrata seus funcionários e lhes faz os pedidos mais absurdos.

Mas, como em toda adaptação, Lauren Weisenberger, autora do livro “O Diabo Veste Prada”, apontou que existem diferenças entre as duas versões e a mais gritante delas envolve a personagem.

“Eu tive pouca participação no filme. Eu amei a adaptação, é um filme muito bom. Não gostei que eles humanizaram tanto a Miranda. Entendo que Meryl Streep queria fazer uma personagem tridimensional, porque ela é o maior talento que conhecemos, mas eu tive dificuldades de imaginar Miranda Priestly chorando em um quarto de hotel ou trocando confidencias com a Andy. Eu fiquei ‘Oh, ela tá chorando? Eu acho que não!'”, contou a autora em entrevista ao site Cosmopolitan UK.

“Mas funcionou perfeitamente pro filme, e acho que o livro ficou melhor sem isso. Entendo, porém, que os dois meios diferentes tiveram significados diferentes”, completou Weisenberger.

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