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Scarlett Johansson volta a causar polêmica com personagem de novo filme

Mais uma vez, Scarlett Johansson vem causando polêmica por conta da escolha de seus personagens no cinema. Se em Ghost in the Shell a atriz foi criticada – assim como toda a produção – por dar vida a um personagem originalmente asiático (o chamado whitewashing), desta vez o problema, segundo os críticos, está no fato de ela interpretar um transsexual nas telas.

Johnson será a protagonista do filme “Rub & Tug”, inspirado na vida de Dante “Tex” Gill, homem transsexual que comandava uma casa de massagem que servia de fachada a uma rede de prostituição em Pittsburgh, nos anos 1970 e 1980.

Na internet, as pessoas criticaram a escolha, afirmando que a melhor opção seria ter dado o papel a um ator transsexual. “Existem literalmente tantos atores que podiam ser escalados para esse personagem. Por que continuamos escolhendo Scarlett Johansson para papéis em que ela não se encaixa nos critérios?”, disse o cantor Anthony Amorim no Twitter.

https://twitter.com/AnthonyAmorim/status/1014270671336214529

O site Bustle conseguiu uma declaração sobre o assunto dos representantes da atriz que é, literalmente, curta e grossa. “Diga a eles que eles podem se dirigir aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman para comentários”, dizia a nota.

O ator Jeffrey Tambor fazia a transexual Maura Pfefferman na série “Transparent”, enquanto Leto e Huffman interpretaram personagens trans nos filmes “Clube de Compra Dallas” e “Transamerica”, respectivamente. Ao invés de acalmar o público, a declaração gerou mais comentários.

https://twitter.com/KevinAllred/status/1014271930910863360

“Scarlett Johansson devia saber que haveriam críticas sobre ela interpretar um homem trans num novo filme. Mas CARAMBA para essa ‘atualização’. Ela está insinuando que seu direito de fazer um personagem desse é um questão do Feminismo Branco™ porque outros atores brancos e cis já fizeram mulheres trans? Estou enojada”, disse o escritor Kevin Allred em publicação no Twitter.

Parece que a discussão ainda vai longe…

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