Em sua oitava edição no Brasil, o Lollapalooza 2018 promete ser “o maior Lolla de todos os tempos”. De fato: com três dias de duração e um line-up com 70 artistas, o festival deste ano começa quebrando recordes. Mesmo depois dos primeiros cancelamentos – Tyler, The Creator deixou o lineup e Liam Gallagher não irá se apresentar em uma das Lolla Parties – a expectativa do público continua grande.
Antes de pegar o trem rumo ao Autódromo de Interlagos nesta sexta-feira (23), que tal relembrar os pontos mais altos e mais baixos das edições passadas? Confira nossa retrospectiva:
2012
- Primeira edição do festival em terras tupiniquins, muitas eram as dúvidas acerca da estrutura no Jockey Club, lugar sem muita tradição de receber eventos musicais em São Paulo.
- A distância entre os palcos chegava a um quilômetro e foi um dos principais pontos negativos da primeira edição.
- O destaque ficou para o Foo Fighters, que voltava ao Brasil depois de 10 anos longe do país.
2013
- Ainda no Jockey Club, a segunda edição do festival teve muita chuva e, por isso, ficou conhecida como a edição mais barrenta da história do Lollapalooza no Brasil.
- O destaque musical ficou com os grupos Black Keys e Alabama Shakes, que ainda estava no começo da carreira e “apareceu” naquele ano para os fãs brasileiros.
2014
- Primeira edição no Autódromo de Interlagos, onde acontece até hoje, o Lollapalooza 2014 “consertou” alguns problemas, como a distância entre os palcos e o acesso ao festival, facilitado pela estação de trem.
- Na nova casa, o festival investiu em espaços alternativos para o público que quer descansar do pula pula dos shows. Naquele ano, pista de patinação, bar suspenso e loja de discos de vinil foram quase tão disputados quando os shows.
- Com o vocalista Matthew Bellamy com problemas na garganta, o Muse, que iria fazer um show fora do festival mas cancelou o evento de última hora, fez uma apresentação bem abaixo da média.
2015
- Esse foi o ano dos cancelamentos! Marina, do Marina & The Diamonds, cancelou a vinda ao Brasil justificando atraso no vôo. Na noite anterior ao show, no entanto, ela recheou seu Instagram com fotos curtindo uma bela farra em Nova York, o que deixou os fãs um tanto confusos.
- O grupo SBTRKT também cancelou, mas a tempo da organização escalar a banda irlandesa Kodaline para substituí-lo. Tudo ia bem, até que a segunda opção também cancelou por problemas na emissão do passaporte. Por fim, os fãs curtiram a apresentação do rapper brasileiro Marcelo D2.
- Entre tantas confusões, os destaques musicais foram Jack White e Pharell William – com seu hit chiclete ‘Happy’, lançado no ano anterior.
2016
- Mais um cancelamento decepcionou os fãs: Snoopy Dogg. A avó do rapper faleceu na semana anterior do Lollapalooza e o grupo Planet Hemp entrou a tempo no lugar.
- Em 2016, a organização foi um ponto alto. Além de aproximar os palcos, o festival propôs que o público ajudasse na coleta de lixo reciclável em troca de camisetas musicais. Bingo! Mais de 150 mil litros de lixo recolhidos.
2017
- Na última edição da festa, o Lollapalooza bateu recorde de público no Brasil: 190 mil pessoas nos dois dias.
- Com o line-up recheado de música eletrônica – destaque para o DJ e produtor holandês Martin Garrix – o Lolla 2017 foi eclético e ficou marcado pela harmonia entre os gêneros pop e rock.
- Primeiro headliner de heavy metal no Lollapalooza Brasil, o Metallica não decepcionou: James Hetfield se apresentou com uma voz perfeita, elogiada pelo público.