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Com disco novo a caminho, Patrícia Marx afirma: “Essa geração está muito chata”

Patrícia Marx (sim, aquela mesmo, de fama infantil pelas participações no Clube da Criança e Trem da Alegria) deve lançar o seu 13° álbum de inéditas (ainda sem nome) até meados de setembro.

Entre o projeto de uma autobiografia e um possível canal de lifestyle no YouTube, o disco, encabeçado pelo single “You Showed Me How” (disponível nas plataformas digitais), marca uma nova fase da carreira da cantora, que bateu um longo papo com o Aos Cubos. Em sua terceira temporada, o podcast passa, a partir de agora, a ser publicado semanalmente aqui em RG!

Ao responder uma pergunta sobre reclamar nas redes sociais (por volta de 1h27), Patrícia comentou: “chega, acabou. Vamos agir, fazer acontecer. Essa geração tá muito mimimi, chata. Inclusive as músicas estão muito militantes. Estou de saco cheio dessas bandeiras todas, não aguento mais. Minhas músicas não têm militância, só tem curtição, é love, acender um, ficar de boa e acender um”.

A cantora, que atualmente vive em Cotia (região da Grande São Paulo), falou que virou meio bicho do mato pra música. “Só escuto o que quero. Não fico me atualizando”, explica. Ela afirma que não é muito radar de novidades do Spotify, por exemplo. “Meu namorado é mais, ele que me fala das coisas que estão saindo. E fui na onda dele de ver coisas pelo YouTube. Ele que é mais aberto às novidades porque tenho medo do que vou ouvir. Acho meio chato (…), é uma frequência muito aguda e as músicas são todas iguais. Vou pescando coisas que já gosto, que é a Black Music, Soul Music”.

“O que toca hoje em dia, eu não curto muito, dependendo da área, o popzão. Sei que muita gente que gosta e vai meter o pau em mim. Mas não curto Rihanna, Beyoncé. Acho chato, irritante. Tem coisas mais lentas, com pouco mais de espaço, que gosto (mais boogie, black e R&B)”, afirma. “Hoje em dia é a releitura da releitura e me dá uma preguiça de ouvir, porque tem um pouco de preguiça das pessoas criar coisas fora da caixinha, que é minha proposta nesse álbum. É um grande fod… que eu tô ligando, porque eu preciso fazer isso pra mim e para pessoas, sair desse lugar comum”.

 

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