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Figurino: as curiosidades da categoria mais fashion do Oscar

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Não importa se você é um bruxo em um mundo de animais fantásticos, um nômade lutando pela sua vida no deserto pós-apocalíptico ou o se seu nome é Gatsby: Hollywood tem uma premiação específica para os filmes que capricham nos tecidos e costuras, afinal não é apenas de belos cenários que se faz um filme.

O Oscar de Melhor Figurino foi introduzido ao prêmio em 1948, 19 anos depois da estreia da entrega das estatuetas. Naquela época, o prêmio era dividido em duas categorias: melhor figurino em preto-e-branco e melhor figurino colorido (o quer era P&B ou colorido era o filme, não o figurino, evidentemente). Em 1957, ano de Les Girls, e em 1958, com Gigi, a Academia quebrou com o padrão momentaneamente, e unificou os prêmios. 

A prática retornou em 1959, quando Ben-Hur ganhou o prêmio de figurino como filme colorido e Quanto Mais Quente Melhor ganhou como filme preto e branco. A partir de 1967, com a premiação de Camelot, essa distinção foi completamente descartada pela academia.

Vale notar que não há muitos filmes que tenham sido indicados à categoria que se passam em épocas contemporâneas. Nos últimos dez anos, a todos os vencedores do prêmio são do universo da fantasia ou de uma época diferente da nossa, de Alice no País das Maravilhas a Anna Karenina.

Em 2018, os figurinistas que concorrem ao Oscar de Melhor Figurino são: Jacqueline Durran (A Bela e a Fera e O Destino de uma Nação), Consolata Boyle (Victoria e Abdul), Mark Bridges (Trama Fantasma) e Luis Sequeira (A Forma da Água). Bridges, vale pontuar, já recebeu neste ano um BAFTA pelo seu trabalho como figurinista.

Crítica x figurino 

Nem sempre os filmes mais aclamados pela crítica são aqueles que concorrem ao prêmio na categoria, e isso não é novidade: filmes como 102 Dálmatas, Malévola e Maria Antonieta passaram longe de indicações a Melhor Filme, mas foram celebrados pelos ótimos figurinos apresentados. A obra de Sofia Coppola sobre a esposa do rei Luís XVI, lançada em 2006, competiu contra o O Diabo Veste Prada, um filme centrado no universo fashion, e levou a estatueta. A competição também contava com o chinês A Maldição da Flor Dourada, Dreamgirls – Em Busca de um Sonho e A Rainha.

Quem já está na indústria cinematográfica acaba tendo o nome repetido durante as várias edições da premiação. O caso de Edith Head, figurinista de Lucy Galante, A Princesa e o Plebeu e Confidências de Hollywood é exemplar: ela foi premiada 8 vezes e recebeu 35 indicações antes de falecer em 1981, aos 87 anos. Quem também entra nesse time é Irene Sharaff (com 15 indicações), Colleen Atwood (12 indicações) e Charles LeMaire (16 indicações).

 

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