Faz tempo que não vai curtir um cineminha? Se sim ou se não, não há pretexto para não aproveitar a Mostra Internacional de Cinema, que rola em São Paulo. Menos tempo, já que ela dura duas semanas, com 394 títulos de diversos países e cinematografias, incluindo aí os 30 curtas-metragens inseridos em retrospectiva.
Os filmes serão apresentados em mais de 30 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela capital paulista, com exibições gratuitas e ao ar livre. A seleção deste ano faz um apanhado do que o cinema contemporâneo mundial está produzindo, além das principais tendências, temáticas, narrativas e estéticas produzidas. A abertura é com “Human Flow – Não Existe Lar Se Não Há Para Onde Ir”, do artista chinês Ai Weiwei, encabeçando uma lista de longas que abordam a grave crise mundial dos refugiados, até a homenageada pelo Prêmio Humanidade, a cineasta belga Agnès Varda, ressaltando a presença marcante das mulheres diretoras nesta edição. Outra homenagem deste ano é para o diretor Paul Vecchiali, que receberá o Prêmio Leon Cakoff. E, como tradicionalmente faz nas últimas edições, destacando a produção cinematográfica de um país ou região, a 41ª Mostra apresenta o Foco Suíça, com longas contemporâneos, uma retrospectiva da obra de Alain Tanner e a exibição de curtas do animador Georges Schwizgebel.
A produção brasileira também ganha destaque com o Prêmio Petrobras de Cinema, que contemplará dois filmes brasileiros da seleção, para apoiar a distribuição dos mesmos no circuito comercial.