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Rico Dalasam tem aula de empreendedorismo com Emicida e pensa em montar salão de cabeleireiro

Rico Dalasam quer ajudar a fomentar emprego na cidade onde nasceu: Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele, que começou a trabalhar com 12 anos no cômodo da casa de sua mãe como cabeleireiro e chegou a trabalhar com o cabeleireiro e maquiador Max Weber, quer voltar às origens. Em uma brincadeira em que ele precisava dizer uma frase para ser encaixada num .gif da Gretchen, disse: “Hoje eu vim para dar emprego”. E foi ouvir de Emicida alguns conselhos, já que na última edição da SPFW ele lançou sua própria marca de roupas, a LAB.

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“Eu sinto muita falta (de ser cabeleireiro). Mas vou voltar de outro jeito. Eu vou voltar empreendedor”, explicou, dizendo que não sabe se no futuro vai virar uma rede de salões. “Um bem legal, lá no Taboão. Esses dias estava com o Emicida e falei que estou construindo um núcleo da galera que trabalha comigo para eles cuidarem das minhas coisas, e eu continuar me divertindo, e voltar a atuar com isso. Trabalhava bem pra caramba, paguei a faculdade. E voltar a atender um ou dois dias, gerar uns empregos. Vai ser incrível… Aí um dia o Emicida vai lá, vai ser babado”. (acompanhe a resposta por volta dos 18 minutos).

Rico – primeiro rapper assumidamente gay – ainda apresentou o novo single “P.R.O.C.U.R.E”, música que estreia nos próximas semanas. A faixa não faz parte do recém-lançado “Orgunga”, seu primeiro disco cheio. No início de 2017, ele volta a trabalhar o álbum, com “MiliMili” (produzida por MahalPita), a próxima de trabalho. As respostas foram dadas dadas ao podcast de música Aos Cubos, comandado por André Aloi e Victor Albuquerque, com a participação de Luis Coutinho, da banda Falso Coral.

No programa que foi ao ar nesta terça-feira (08.11), pontualmente às 15h33, ainda teve a participação de Lellêzinha, do Dream Team do Passinho, que falou sobre a participação do grupo no “Vai que Cola” e sobre um possível feat. com o cantor. Eles participam, no fim do mês, do festival Back2Black, no Rio de Janeiro, que ganhou o nome de Nós Por Nós, em 19 de novembro – um dia depois de Grace Jones, principal atração do evento.

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